Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Agiotagem: Polícia do MA prende outra vez ex-prefeita de Dom Pedro

A polícia maranhense afirma que mais de R$ 5 milhões foram desviados pela gestão Arlene Costa, entre 2009 e 2012. Só para a conta pessoal de “Eduardo DP” foram desviados mais de R$ 3,6 milhões.

Por Oswaldo Viviani

Policiais civis da Superintendência Estadual de Combate à Corrupção (Seccor) prenderam, na manhã de hoje (19), pela segunda vez, a ex-prefeita de Dom Pedro Maria Arlene Barros Costa, 62 anos. Ela foi presa em sua casa, no bairro do Renascença, em São Luís.

A prisão da ex-gestora – preventiva, sem prazo para terminar – se deu no âmbito da segunda fase da “Operação Imperador”, que investiga um esquema de agiotagem e fraudes em licitações na cidade, localizada a 324 quilômetros de São Luís, na região dos Cocais.

A primeira fase aconteceu em 31 de março de 2015 e prendeu Arlene Costa e seu filho Eduardo José Barros Costa, 41 anos, conhecido como “Eduardo DP” ou “Imperador”. Eduardo Costa também tem contra si mandado de prisão na operação de hoje, mas até as 9h30 ele ainda não havia sido capturado pelos policiais da Seccor. A “Imperador 2” ainda está em andamento.

A polícia maranhense afirma que mais de R$ 5 milhões foram desviados pela gestão Arlene Costa, entre 2009 e 2012. Só para a conta pessoal de “Eduardo DP” foram desviados mais de R$ 3,6 milhões.

A “Operação Imperador 2” foi desencadeada para cumprir vários mandados de prisão expedidos pelo juiz da comarca de Dom Pedro, Carlos Eduardo Coelho de Sousa, que acatou denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE). O promotor Marcos Valentim Pinheiro Paixão (Patrimônio Público e Probidade Administrativa) acompanha a operação de hoje.

Além de Arlene Costa, foram presos, na manhã de hoje, Rodrigo Barros Amâncio (sobrinho da ex-prefeita; conduzido coercitivamente na “Operação Imperador 1”) e Débora de Oliveira Amaral (empresária). Ambos são acusados de participar do esquema criminoso estabelecido na prefeitura de Dom Pedro durante a gestão de Arlene. As prisões de Rodrigo e Débora também são preventivas.

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