Desde
o início de suas atividades, a Emserh rendeu para os cofres estaduais uma
economia de 15% a 20% por unidade de saúde administrada, o que equivale a cerca
de R$ 10 milhões por mês.
Apesar
da descontinuidade no contrato com o Instituto, a mão de obra aplicada será
mantida, sem que haja demissões.
Carlos Lula na posse no comando da Secretaria de Estado da Saúde |
A Secretaria de Estado da Saúde
(SES) desenvolve mecanismos que garantam mais transparência e acesso à saúde em
todo o Maranhão, além de racionalizar os gastos públicos e potencializar a
qualidade do atendimento à população. Entre as principais ações aplicadas para
este fim destacam-se a revisão de contratos, a reestruturação dos serviços e a
regulamentação da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), empresa
pública que atua na gestão das unidades de saúde.
Desde o início de suas
atividades, a Emserh rendeu para os cofres estaduais uma economia de 15% a 20%
por unidade de saúde administrada, o que equivale a cerca de R$ 10 milhões por
mês. Com o encerramento do contrato com o Instituto Corpore, no próximo sábado
(7), a Emserh passará a gerenciar mais nove unidades estaduais de saúde, desta
vez do Leste Maranhense. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos
Eduardo Lula, a medida amplifica a qualidade dos serviços de saúde na região e
assegura menos gastos em um cenário financeiro instável no país.
Além disso, apesar da
descontinuidade no contrato com o Instituto, a mão de obra aplicada será
mantida, sem que haja demissões. “Com essa transferência de gestão, esperamos
reduzir entre 15 e 20% o custeio mensal das unidades”, explica o secretário
estadual de Saúde. Uma reunião está agendada para esta sexta-feira (6) com
fornecedores do Instituto Corpore, a fim de equacionar a aquisição de materiais
e serviços.
Atualmente, a Emserh administra
27 unidades de saúde no estado. Para o secretário Carlos Lula, o modelo atual
de gestão pública de saúde representa uma guinada produtiva do ponto de vista
administrativo, refletido em efetivas mudanças no serviço de saúde. “O modelo
anterior revelou-se nefasto, caro e custoso e não propiciou os benefícios
esperados pela população, porque trouxe, por exemplo, o fim do concurso e dos
processos licitatórios. Recursos eram dissolvidos em contratos excessivos, sem
racionalização”, demonstrou Lula.
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