Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Com revisão de contratos, SES reduz custos e qualifica serviços de saúde

Desde o início de suas atividades, a Emserh rendeu para os cofres estaduais uma economia de 15% a 20% por unidade de saúde administrada, o que equivale a cerca de R$ 10 milhões por mês.
Apesar da descontinuidade no contrato com o Instituto, a mão de obra aplicada será mantida, sem que haja demissões.
Carlos Lula na posse no comando da Secretaria de Estado da Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) desenvolve mecanismos que garantam mais transparência e acesso à saúde em todo o Maranhão, além de racionalizar os gastos públicos e potencializar a qualidade do atendimento à população. Entre as principais ações aplicadas para este fim destacam-se a revisão de contratos, a reestruturação dos serviços e a regulamentação da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), empresa pública que atua na gestão das unidades de saúde.

Desde o início de suas atividades, a Emserh rendeu para os cofres estaduais uma economia de 15% a 20% por unidade de saúde administrada, o que equivale a cerca de R$ 10 milhões por mês. Com o encerramento do contrato com o Instituto Corpore, no próximo sábado (7), a Emserh passará a gerenciar mais nove unidades estaduais de saúde, desta vez do Leste Maranhense. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Lula, a medida amplifica a qualidade dos serviços de saúde na região e assegura menos gastos em um cenário financeiro instável no país.

Além disso, apesar da descontinuidade no contrato com o Instituto, a mão de obra aplicada será mantida, sem que haja demissões. “Com essa transferência de gestão, esperamos reduzir entre 15 e 20% o custeio mensal das unidades”, explica o secretário estadual de Saúde. Uma reunião está agendada para esta sexta-feira (6) com fornecedores do Instituto Corpore, a fim de equacionar a aquisição de materiais e serviços.

Atualmente, a Emserh administra 27 unidades de saúde no estado. Para o secretário Carlos Lula, o modelo atual de gestão pública de saúde representa uma guinada produtiva do ponto de vista administrativo, refletido em efetivas mudanças no serviço de saúde. “O modelo anterior revelou-se nefasto, caro e custoso e não propiciou os benefícios esperados pela população, porque trouxe, por exemplo, o fim do concurso e dos processos licitatórios. Recursos eram dissolvidos em contratos excessivos, sem racionalização”, demonstrou Lula.

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