Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Lindbergh lamenta decisão de Teori e diz que PT vai recorrer novamente

"Já sabíamos que a essa altura dos acontecimentos seria difícil conseguir uma vitória. Mas a AGU (Advocacia-Geral da União) fez certo. Tinha que recorrer. Hoje é difícil ser um placar favorável, mas vamos entrar com várias ações no STF depois".
DÉBORA ÁLVARES
LEANDRO COLON
MARIANA HAUBERT
FOLHA DE S. PAULO/DE BRASÍLIA

Uma das principais vozes em defesa de Dilma Rousseff, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) lamentou no início da tarde desta quarta-feira (11) a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki que negou o recurso para suspender a sessão que analisa a abertura do processo de impeachment da presidente da República.

"Já sabíamos que a essa altura dos acontecimentos seria difícil conseguir uma vitória. Mas a AGU (Advocacia-Geral da União) fez certo. Tinha que recorrer. Hoje é difícil ser um placar favorável, mas vamos entrar com várias ações no STF depois".

O senador participa nesta quarta (11) da sessão de votação da abertura do processo de impeachment de Dilma. Com a maioria simples dos presentes no plenário no momento da apreciação, a presidente é afastada de seu cargo por até 180 dias. Quem assume é o vice-presidente Michel Temer (PMDB).

O senador petista avalia que o governo de Temer será marcado pela "ilegitimidade". "As pessoas não o elegeram. Ele vai precisar tomar medidas impopulares. Tenho muita esperança de que em quatro, cinco meses, possamos reverter a situação aqui".

Segundo o congressista, apesar de haver maioria formada no plenário atualmente pela abertura do julgamento, o cenário não é o mesmo no julgamento final.


"Tem muita gente dizendo que vota pela admissibilidade, mas que ainda vai formar juízo pelo julgamento. Acho que o governo Temer vai ser de crise, desconfiança da população. Se ele não tiver popularidade, que hoje já é muito baixa, terá dificuldade de se manter no cargo". 

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