O governador acrescenta que a crise de representação é absoluta e que a população assiste cética e desesperançada ao sistema político ruindo e não se enxerga nele.
Pelas redes sociais, nesta
quinta-feira (16), o governador Flávio Dino voltou a tecer considerações sobre
a crise política, que se agrava a cada dia, principalmente com a revelação de
todo o conteúdo da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado.
Para Flávio Dino, há 20 anos
muitos políticos proclamaram a necessidade de uma reforma política séria, mas a
maioria não quis. Por isso, veio a Lava-Jato.
Para ele, às vezes, em meio à
confusão, fica difícil enxergar o que está evidente: a total demolição do atual
modelo político.
Ele aponta uma saída: “em
situações críticas, só a força da soberania popular pode recompor as
instituições. Por isso, apoio ideia de plebiscito e novas eleições”, disse,
acrescentando que “não é razoável condenar a sociedade brasileira a conviver
com os destroços do atual sistema político até 2018. Brasil merece mais”.
O governador acrescenta que a crise
de representação é absoluta e que a população assiste cética e desesperançada
ao sistema político ruindo e não se enxerga nele.
Flávio deixa claro que a
reconstrução das instituições democráticas é tarefa dos políticos em diálogo
com o povo. “Não cabe ao bloco da Lava Jato reconstruir as instituições
democráticas. Isso cabe aos políticos, tendo humildade de dialogar e ouvir o
povo”, pontuou.
Ele vê o momento de fragilidade
das instituições democráticas como grave, pois a sociedade está à deriva. “Enquanto
as instituições democráticas se enrolam com agenda policial, sociedade se sente
à deriva, abandonada, desrespeitada. Isso é grave”, finalizou o governador.
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