"Eu não concordo com isso e nós vamos buscar os nossos direitos. Independente de ganhar ou perder, sairemos de cabeça erguida e é isso que prevalece. A história esquece os covardes. Mas lembra dos valentes, dos combates, daqueles que não se vendem e não se rendem", diz Bira do Pindaré.
O deputado estadual Bira do Pindaré
(PSB) perdeu a paciência com a ‘oligarquia Rocha’, que manda e desmanda no
comando municipal do Partido Socialista Brasileiro. Sentindo que sua pretensa
candidatura à Prefeitura de São Luís não interessa ao senador Roberto Rocha,
que se acha proprietário do PSB, Bira recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
para que seja garantida a realização do Congresso, a instância partidária que
poder definir pelo lançamento de candidatura própria ou mesmo selar aliança com
outro candidato.
“O que a gente queria era um
entendimento, mas já ficou claro que querem usar o partido como moeda de troca
para servir aos seus interesses particulares. Eu não concordo com isso e nós
vamos buscar os nossos direitos. Independente de ganhar ou perder, sairemos de
cabeça erguida e é isso que prevalece. A história esquece os covardes. Mas
lembra dos valentes, dos combates, daqueles que não se vendem e não se rendem”,
desabafou o deputado em sua página no facebook.
Confira a íntegra do que escreveu Bira
do Pindaré sobre essa refrega com o senador Roberto Rocha e seu séquito no PSB.
Por Bira do Pindaré
Protocolamos
nesta quinta-feira (14), junto ao Tribunal Regional Eleitoral, uma ação contra
a Comissão Provisória do PSB em São Luís, pedindo o cumprimento da lei
eleitoral do Estatuto e do regimento interno do Partido Socialista Brasileiro
PSB.
Tomamos
essa decisão após não ter uma resposta respeitosa do presidente da Comissão
Provisória, vereador Roberto Rocha Junior. O filho do senador marcou para 17h
desta quinta uma reunião com o objetivo de deliberar a posição do partido em
relação às eleições municipais na capital, e não compareceu.
Chegamos
à sede do PSB São Luís e estava lá o seu vice-presidente da Comissão, vereador
Estevão Aragão, mas, segundo ele próprio informou, sem qualquer poder
deliberativo, sem poder de decisão. Uma tremenda falta de respeito com os
filiados e com a cidade de São Luís.
O
que a gente queria era um entendimento, mas já ficou claro que querem usar o
partido como moeda de troca para servir aos seus interesses particulares. Eu
não concordo com isso e nós vamos buscar os nossos direitos. Independente de
ganhar ou perder, sairemos de cabeça erguida e é isso que prevalece. A história
esquece os covardes. Mas lembra dos valentes, dos combates, daqueles que não se
vendem e não se rendem.
Portanto,
eu lamento profundamente a postura do presidente e da Comissão provisória de
São Luís e, por esta razão, estamos pedindo socorro à justiça. Partido não é
propriedade privada. Partido não tem dono. Partido não é quintal, nem fazenda
de ninguém. Portanto, nós precisamos resgatar o sentido maior da nossa
constituição, que é a democracia. ‘Todo pode emana do povo’, é o que nós
queremos que aconteça no PSB.
Nossa
luta é legitima e tenho certeza que se há justiça nesse Maranhão, que se há
justiça nesse Brasil, nós vamos ter o Congresso e vamos ser escolhidos para ser
candidato a prefeito de São Luís.
Para
finalizar, não posso deixar de registrar e agradecer a postura da militância do
PSB em nome dos movimentos sociais e pré-candidatos a vereador pelo partido por
terem me convidado a ser candidato e por não arrendarem, por nenhum segundo, o
pé da luta. Avante!
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