Júlia
Rocha, que também é cantora e já participou do The Voice, disse que
profissional da saúde deve escutar paciente. Esta semana, um médico de São
Paulo postou deboche sobre a forma como os pacientes falam
De
acordo com ela, também existe 'disintiria, quebranto, mal olhado, impíngi,
cobreiro, vento virado, ispinhela caída'
"Existe peleumonia. Eu
mesma já vi várias. Incrusive com febre interna que o termômetro não
mostra". Com essa resposta, a médica mineira Júlia Rocha encerra o assunto
que movimentou as redes sociais esta semana.
Júlia também é cantora e
participou do programa The Voice Brasil, da TV Globo, no ano passado. A
mensagem dela, publicada no fim da noite de sexta, passava de 7 mil
compartilhamentos no momento da publicação desta matéria.
A polêmica começou depois que o médico Guilherme Capel publicou foto zombando da maneira como os pacientes falam. Na selfie, o profissional aparece com um receituário com o deboche:
"Não existe peleumonia nem raôxis".
Depois que a polêmica viralizou
e ele foi afastado das funções de plantonista do Hospital Rosa de Lima, em
Serra Negra (SP), Gabriel pediu desculpas: disse que a imagem não passava de
uma "brincadeira de Facebook" e pediu para não ser julgado.
Em aula de humanidade e
respeito, a resposta de Júlia incorpora oralidades típicas da língua portuguesa
no Brasil e cita disintiria, quebranto, mal olhado, impíngi, cobreiro, vento
virado, ispinhela caída.
A médica continua: "Eu tô
aqui pra mode atestá. Quem sabe o que tem é quem sente. E eu quero ouvir ocê
desse jeitinho. Mode a gente se entendê. Por que pra mim foi dada a chance de
conhecê as letra e os livro. Pra você, só deram chance de dizê." E
conclui: "Pode dizê. Eu quero ouvir."
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