O
líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (PSC),
ocupou a tribuna da Casa, nesta segunda-feira (12), para esclarecer acusações
feitas pela oposição contra o Governo do Estado.
Rogério
Cafeteira iniciou seu discurso falando sobre a crítica feita pelo deputado
Adriano Sarney (PV) pelo estado da MA-006 que segundo ele está completamente
destruída. O líder prosseguiu concordando com a afirmação do oposicionista, mas
destacou que o mal estado da rodovia é percebido há bastante tempo e que isso se
deve à falta de manutenção durante todo
o governo passado. Cafeteira lembrou que a gestão de Flávio Dino tem feito um
tapa-buracos para que se possa manter o mínimo de trafegabilidade.
“Diferente
do que o deputado Adriano afirmou aqui, e lamento novamente o deputado não ter
ido conosco, comigo, com a deputada Andréa ao Rio de Janeiro, para ele entender
como funciona os recursos do BNDES. O recurso do BNDES não pode ser aplicado em
recuperação de estrada, apenas em implantação”, disse.
Ainda
segundo o parlamentar, a estrada já existe, está deteriorada, e precisa de uma
recuperação e infelizmente o contrato que rege esse empréstimo não permite.
“Acho bom que o deputado Adriano hoje esteja viajando pelo Maranhão de carro,
porque aí ele tem a noção exata das condições que os mortais enfrentam em uma
campanha, que é pela estrada, as dificuldades, os buracos. Infelizmente não
estamos no patamar que desejamos, mas tenho certeza de que, ao fim desses
quatro anos, a nossa rede viária estará muito melhor do que se encontra agora,
as nossas rodovias estarão muito melhores do que se encontram agora”, ressaltou
Rogério.
O
líder continuou seu discurso pontuando também outra questão que o Deputado
Adriano Sarney teria dito na tribuna sobre as despesas correntes líquidas, onde
o parlamentar insinuou que o governo do estado inflou a folha de pagamento
supostamente nomeando mais pessoas.
“Digo
que isso não é verdade! E a conta é muito simples. Receita Corrente Líquida é
tudo que o Estado recolhe de taxas e impostos, isentando transferências
constitucionais como FPE, por exemplo. Então o que acontece? Nós conseguimos
aumentar em 5% a arrecadação no ano passado. Foram 5% em valores nominais, mas
contra uma inflação de 10% e, nesse mesmo período, foi dado em média um aumento
de 18% ao funcionalismo do Estado. Aí está a matemática, por isso se passou de
38 para 46 o comprometimento da Receita Líquida com a despesa com folha de
pagamento. Não existe nenhuma ação do governo para nomear ou para inchar a
folha”.
Rogério
falou ainda que as contratações feitas foram para a Polícia Militar, para
Agente Penitenciário e que se trata de uma troca, muito bem feita, para acabar
com a terceirização e fazer o concurso para agentes penitenciários. E também
uma ação acertada na área da Educação com a valorização dos professores. “Acho
que ninguém pode condenar um governo que está investindo na segurança e na
educação”, complementou.
Cafeteira
acrescentou que gostaria que Adriano Sarney estivesse aqui para que a gente
pudesse debater mais, mas basicamente foram críticas feitas por ele que estou
aqui para esclarecer. Talvez o deputado tenha falado da questão da estrada com
recurso do BNDES por falta de conhecimento, infelizmente nós não podemos fazer
isso. Se o Governador Flávio Dino fosse perseguidor, não teria mantido todas as
empresas que trabalhavam e que trabalham hoje fazendo as obras com recursos do
BNDES. O governo teria cancelado todas as licitações, todas. E só não trabalha
hoje no Estado quem não quis. A única exigência é que faça o serviço. Fez o
serviço, recebe. Infelizmente nós passamos praticamente um ano perdido para
corrigirmos falhas na execução do contrato do BNDES feito pelo governo
anterior. Eram 240 milhões de glosas. E o que gerou esse fato do BNDES fazer
essas glosas? Irregularidades durante o pagamento de obras. Obras pagas sem
iniciar; obras pagas sem a devida autorização da empresa que fiscaliza o
financiamento. Então, Antes de fazer acusação, é importante a gente entender
como funcionam as coisas, porque senão você acaba fazendo afirmativas
injustas”, finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário