Rádio Voz do Maranhão

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Rogério Cafeteira rebate críticas da oposição contra o Governo do Estado

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (PSC), ocupou a tribuna da Casa, nesta segunda-feira (12), para esclarecer acusações feitas pela oposição contra o Governo do Estado.

Rogério Cafeteira iniciou seu discurso falando sobre a crítica feita pelo deputado Adriano Sarney (PV) pelo estado da MA-006 que segundo ele está completamente destruída. O líder prosseguiu concordando com a afirmação do oposicionista, mas destacou que o mal estado da rodovia é percebido há bastante tempo e que isso se deve à falta de manutenção  durante todo o governo passado. Cafeteira lembrou que a gestão de Flávio Dino tem feito um tapa-buracos para que se possa manter o mínimo de trafegabilidade.

“Diferente do que o deputado Adriano afirmou aqui, e lamento novamente o deputado não ter ido conosco, comigo, com a deputada Andréa ao Rio de Janeiro, para ele entender como funciona os recursos do BNDES. O recurso do BNDES não pode ser aplicado em recuperação de estrada, apenas em implantação”, disse.

Ainda segundo o parlamentar, a estrada já existe, está deteriorada, e precisa de uma recuperação e infelizmente o contrato que rege esse empréstimo não permite. “Acho bom que o deputado Adriano hoje esteja viajando pelo Maranhão de carro, porque aí ele tem a noção exata das condições que os mortais enfrentam em uma campanha, que é pela estrada, as dificuldades, os buracos. Infelizmente não estamos no patamar que desejamos, mas tenho certeza de que, ao fim desses quatro anos, a nossa rede viária estará muito melhor do que se encontra agora, as nossas rodovias estarão muito melhores do que se encontram agora”, ressaltou Rogério.

O líder continuou seu discurso pontuando também outra questão que o Deputado Adriano Sarney teria dito na tribuna sobre as despesas correntes líquidas, onde o parlamentar insinuou que o governo do estado inflou a folha de pagamento supostamente nomeando mais pessoas.

“Digo que isso não é verdade! E a conta é muito simples. Receita Corrente Líquida é tudo que o Estado recolhe de taxas e impostos, isentando transferências constitucionais como FPE, por exemplo. Então o que acontece? Nós conseguimos aumentar em 5% a arrecadação no ano passado. Foram 5% em valores nominais, mas contra uma inflação de 10% e, nesse mesmo período, foi dado em média um aumento de 18% ao funcionalismo do Estado. Aí está a matemática, por isso se passou de 38 para 46 o comprometimento da Receita Líquida com a despesa com folha de pagamento. Não existe nenhuma ação do governo para nomear ou para inchar a folha”.

Rogério falou ainda que as contratações feitas foram para a Polícia Militar, para Agente Penitenciário e que se trata de uma troca, muito bem feita, para acabar com a terceirização e fazer o concurso para agentes penitenciários. E também uma ação acertada na área da Educação com a valorização dos professores. “Acho que ninguém pode condenar um governo que está investindo na segurança e na educação”, complementou.

Cafeteira acrescentou que gostaria que Adriano Sarney estivesse aqui para que a gente pudesse debater mais, mas basicamente foram críticas feitas por ele que estou aqui para esclarecer. Talvez o deputado tenha falado da questão da estrada com recurso do BNDES por falta de conhecimento, infelizmente nós não podemos fazer isso. Se o Governador Flávio Dino fosse perseguidor, não teria mantido todas as empresas que trabalhavam e que trabalham hoje fazendo as obras com recursos do BNDES. O governo teria cancelado todas as licitações, todas. E só não trabalha hoje no Estado quem não quis. A única exigência é que faça o serviço. Fez o serviço, recebe. Infelizmente nós passamos praticamente um ano perdido para corrigirmos falhas na execução do contrato do BNDES feito pelo governo anterior. Eram 240 milhões de glosas. E o que gerou esse fato do BNDES fazer essas glosas? Irregularidades durante o pagamento de obras. Obras pagas sem iniciar; obras pagas sem a devida autorização da empresa que fiscaliza o financiamento. Então, Antes de fazer acusação, é importante a gente entender como funcionam as coisas, porque senão você acaba fazendo afirmativas injustas”, finalizou.

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