Rádio Voz do Maranhão

domingo, 6 de novembro de 2016

As mentiras dos que tentam desqualificar denúncia para proteger Máfia da SEFAZ

A 'santa' Roseana nunca fez nada de errado e tudo não passa
de perseguição política

Por Raimundo Garrone

Não sei se por ignorância ou por obscura intenção em confundir a opinião pública, mas alguns jornalistas e blogueiros partiram para desqualificar a denúncia do promotor Paulo Ramos contra a ex-governadora Roseana Sarney e mais nove pessoas, acusadas de formar uma organização criminosa para saquear os cofres do Estado.

 A tática é transformar a ação do MP em uma orquestração política a partir do Palácio dos Leões, envolvendo inclusive a juíza da 8ª Vara Criminal, Cristiana Ferraz, que recebeu a denúncia, para atingir a ex-mandatária do Maranhão.

A Juíza Cristiana Ferraz: 20 anos de
exercício da Magistratura e
respeito pela seriedade
com que desempenha suas funções
Como sempre, um candor de inocência, Roseana classifica todas as acusações – esta não é a primeira – como perseguição política!

E para dar algum sentido a sua defesa, a turma inverte os fatos e interpreta maldosamente as declarações do promotor sobre o acordo que fez com a magistrada para não divulgar as medidas cautelares requeridas antes da sua decisão, prevista para a última sexta-feira, como de fato ocorreu, conforme a própria estabelecera.

É natural que em qualquer julgamento o juiz marque uma data para proferir a sua decisão, até mesmo para a tranquilidade das partes.

O promotor Paulo Ramos poderia ter antecipado durante a entrevista coletiva se requereu algum pedido de prisão ou de busca e apreensão nas residências e escritórios dos acusados, mas não o fez em respeito à juíza, permitindo-lhe a tranquilidade necessária para decidir sobre o caso sem a pressão da sociedade.

Já pensou se ele divulga que pediu a prisão de A ou de B e depois ela nega?

Agora daí dizer que o promotor estava em conluio com a juíza para aceitar a denúncia e assim atingir a ex-governadora, tem tão somente a finalidade de constrangê-la a conceder as medidas cautelares solicitadas pelo MP, caso assim as considere essenciais para garantir o devido processo legal.


 O promotor Paulo Ramos: coragem
e determinação para enfrentar
as organizações criminosas
que sangram os cofres públicos
Teve até um deles que escreveu, para dar ares de escândalo, que o MP protocolou a denúncia na quinta e a juíza decidiu na sexta, enquanto que na verdade ela foi protocolada no dia 21 de outubro!

Outro afirmou que o Conselho Nacional do Ministério Público e o Conselho Nacional de Justiça devem apurar o acordo entre a juíza e o promotor para “deferir medidas cautelares”, segundo informações repassadas por procuradores e magistrados, sem, no entanto, identificá-los.

É mais uma invenção para proteger os acusados de provocar um prejuízo de quase 1 bilhão de reais aos cofres públicos do Maranhão!

Para piorar o festival de absurdos, este ainda disse que Paulo Ramos prevaricou ao não denunciar os supostos beneficiários do esquema de isenções fiscais, ignorando o sigilo fiscal previsto em lei, que o impede de divulgar os nomes dessas empresas, e as duas denúncias protocoladas pelo MP, uma Cível, que está sob sigilo, no mês de julho, e outra criminal no dia 31 de outubro.

Mas o maranhense está cansado de tanta desfaçatez,  e setores do Ministério Público e da Justiça já não temem em cutucar a onça com a vara curta!


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