Rádio Voz do Maranhão

domingo, 11 de dezembro de 2016

63% querem a renúncia de Temer para convocação de eleições diretas antes de 2018

Temer é avaliado como ruim ou péssimo por 51%, diz pesquisa

O Estado de S.Paulo

A parcela dos brasileiros que considera o governo Michel Temer ruim ou péssimo saltou de 31% para 51% de julho para dezembro. Segundo pesquisa Datafolha, 34% consideram a atual gestão regular e 10%, boa ou ótima. Em julho, quando ainda era interino no cargo, Temer era avaliado como regular por 42% e como ótimo ou bom por 14% dos entrevistados pelo instituto.

A falta de expectativas com a melhora da economia é a principal explicação para a piora na percepção do atual governo. Em julho 30% achavam que a situação econômica do País iria piorar - hoje são 41%. Já os que achavam que iria melhorar eram 38% em julho e são 28% agora.

Segundo a pesquisa, 63% se disseram favoráveis à renúncia de Temer ainda este ano para a convocação de novas eleições diretas antes de 2018. Outros 27% se disseram contra a renúncia do atual presidente, 6% se disseram indiferentes e 3% não souberam responder. Em julho, o instituto havia perguntado se os entrevistados eram a favor ou contra Dilma e Temer renunciarem para a convocação de eleição direta. Na ocasião, 62% foram a favor, 30%, contra, 4% não souberam e 4% foram indiferentes.

Quando o presidente renuncia nos primeiros dois anos do mandato - ou até dia 31 de dezembro, neste caso -, são convocadas novas eleições num prazo de 90 dias. Se isso acontece nos últimos dois anos, a eleição é indireta, ou seja, o novo presidente é escolhido pelo Congresso em até 30 dias.

O Datafolha ouviu 2.828 pessoas em 174 cidades brasileiras nos dias 7 e 8 de dezembro. Antes, portanto, do vazamento das informações da delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, nesta sexta, 9. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais.

Comparação

O instituto também pediu para os entrevistados compararem as gestões Temer e Dilma. Para 21%, o atual presidente é melhor do que a antecessora. Para 34%, é igual e, para 40%, pior do que o governo anterior. Segundo avaliação pessoal de temer, 65% o acham falso, 58%, desonesto, 75% acreditam que ele defende os mais ricos e 63% o consideram muito inteligente.

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