Coluna do Estadão
No momento em que o presidente Michel
Temer vê nomes de sua confiança deixar o Planalto, mais um fiel escudeiro pode
sair do governo.
Um dos seus principais articuladores
políticos, Sandro Mabel procurou o presidente há duas semanas para dizer que já
tinha cumprido sua missão. Temer interrompeu a conversa e, para ganhar tempo,
pediu que voltassem ao assunto em seis meses.
Desde novembro, já foram embora Geddel
Vieira Lima e José Yunes. A depender da Lava Jato, Eliseu Padilha, chefe da
Casa Civil, pode seguir o mesmo rumo.
Temer também tenta segurar no Planalto
outro nome de sua confiança. Com a ida de Osmar Serraglio para a Justiça, seu
assessor especial, Rocha Loures, assumiria o mandato de deputado federal. Mas
ele pode ficar para ajudar na Casa Civil.
Além de amigos do presidente Temer,
Sandro Mabel e Rocha Loures são importantes para o governo. Eles ajudam na
interlocução com o Congresso durante as votações de temas essenciais ao
Planalto e atuam como bombeiros nas crises.
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