Rádio Voz do Maranhão

segunda-feira, 13 de março de 2017

Flakka: Nova droga sintética chega ao Distrito Federal

De aparência inofensiva, em forma de pequenos cristais que lembram sais de banho, o entorpecente tem efeito devastador e pode causar a morte

Carlos Carone
Portal Metrópoles

Devastadora, uma nova droga sintética que aterroriza a América do Norte e parte da Europa desembarcou no Distrito Federal. As primeiras porções de uma substância alucinógena conhecida como “Flakka” foram apreendidas em meados de 2016 pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil. Mais potente que o ecstasy ou o LSD, o entorpecente é vendido para usuários de alto poder aquisitivo. Não é barato. Um grama custa R$ 100.

Existe a suspeita de que um jovem de classe média morto no DF, no ano passado, possa ter sofrido uma overdose provocada por uma droga sintética semelhante à Flakka. Trata-se de um adolescente, morador do Plano Piloto, mas os investigadores não dão mais detalhes sobre o caso.

De aparência inofensiva – em forma de pequenos cristais que lembram sais de banho –, a Flakka, cujo termo é derivado do espanhol e significa mulher magra, é sintetizada em países como a China e o Paquistão. Os primeiros estudos sobre a substância foram conduzidos pelo DEA, órgão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos responsável pela repressão e controle de narcóticos.

A Polícia Civil do DF mantém convênio com o DEA para troca de informações sobre as investigações que envolvam drogas sintéticas. Apesar da experiência, peritos dessas corporações, habituados ao estudo de substâncias psicotrópicas, afirmam que a Flakka provoca alucinações jamais vistas por eles.

A suspeita das autoridades do DF é que os carregamentos de Flakka estejam chegando à capital da República pelo sul do país, principalmente por Florianópolis. “Pelas imagens e vídeos que já vimos, as pessoas que foram detidas ou tiveram registro por suposto uso da substância apresentaram um comportamento extremamente alterado”, revelou o diretor da Cord, delegado Rodrigo Bonach.

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