O inquérito investiga os senadores
Edison Lobão (PMDB-MA), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), além
do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro
Rafael Moraes Moura, Beatriz Bulla,
Breno Pires
O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA – Em manifestação encaminhada
ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, pediu que três delatores da Odebrecht, entre eles o herdeiro da
empreiteira, Marcelo Odebrecht, prestem novos depoimentos, para que esclareçam
a atuação da empresa no âmbito de um inquérito sobre irregularidades nas obras
da usina de Angra 3. O pedido foi feito ao ministro Edson Fachin, relator no
STF dos processos da Operação Lava Jato.
O inquérito investiga os senadores
Edison Lobão (PMDB-MA), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), além
do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Raimundo Carreiro.
A investigação tem como fundamento a
delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, que teria
relatado pagamentos mensais ao advogado Tiago Cedraz em troca de influência e
informações sobre o TCU.
Pessoa disse ainda ter negociado
pagamento de R$ 1 milhão com o advogado para liberação, pelo tribunal de
contas, das obras da usina de Angra 3 – que teve a UTC entre as empreiteiras
que formavam consórcio contratado para execução do projeto.
O procurador-geral da República também
se posicionou favorável à prorrogação das investigações por trinta dias.
“O procurador-geral da República
manifesta-se favoravelmente à concessão do prazo, entretanto, as investigações
já se alongam em demasia, sendo necessário ultimar a coleta de provas nesses
autos”, escreveu Janot, em despacho assinado na última segunda-feira, 27.
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