Coluna do Estadão
Escolhido hoje pelo presidente Michel Temer para o Ministério das
Relações Exteriores, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) vai reforçar a
fila de investigados do governo.
Em setembro do ano passado, o ministro Celso de Mello, do STF,
determinou a abertura de inquérito contra o tucano para apurar envolvimento em
possível crime eleitoral de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A investigação foi aberta com base em delação premiada do empreiteiro
Ricardo Pessoa que disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) que Aloysio
teria recebido R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro de caixa
dois para sua campanha ao Senado em 2010.
O empresário afirmou que as doações, oficiais ou não, eram pagamentos
de propina para obtenção de contratos com a Petrobrás.
Aloysio diz que as acusações são “absurdas”. “É simplesmente absurda a
mera suposição de que eu, oposicionista notório e intransigente aos governos do
PT, pudesse favorecer negócios na Petrobrás”, afirma.
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