Rádio Voz do Maranhão

sábado, 8 de abril de 2017

Preso com armas, ex-candidato a vereador revela que ação foi motivada por tentativa de extorsão por parte de vândalos

O ex-candidato a vereador Joherbeth Silva (PRB), preso em flagrante por porte ilegal de arma, revelou, na sexta-feira (7), em sua página no facebook, os motivos que o levaram a formar um grupo para expulsar invasores de um sítio de propriedade de sua família, na Vila Sarney Filho, em São José de Ribamar.

Segundo ele, o sítio havia sido invadido por vândalos liderados por um elemento com passagens pelo sistema penitenciário, e suspeito de ser foragido. 

“Esse líder iniciou uma extorsão pedindo que a viúva do meu pai lhe pagasse mensalmente a quantia de 1.000,00 para que não tomasse posse da nossa propriedade”, disse ele.

Joherbeth estava em companhia do cabo PM David Santos Pacheco, lotado no DIAI; de Cideney Jorge Santana e Aretiano da Silva. No momento da prisão, os policiais apreenderam uma escopeta, três pistolas, balaclavas e munição.

O quarteto foi autuado em flagrante na Delegacia do Maiobão.

Confira o relato feito por Joherbeth Silva

Aproveito este espaço para dizer o quanto Deus é justo e agradecer a todos que se solidarizaram e me confortaram com palavras de autoestima.

O que aconteceu na verdade é que eu estava retornando do sítio de propriedade da minha família localizado na Rua 17 da Sarney Filho, que havia sido invadido por vândalos, onde seu líder com passagens no sistema penitenciário, e sob suspeita de ser foragido, iniciou uma extorsão pedindo que a viúva do meu pai lhe pagasse mensalmente a quantia de 1.000,00 para que não tomasse posse da nossa propriedade.

Mediante a situação, pedi apoio aos policiais que fossem ao local combinado e, na entrega do valor cobrado, o mesmo fosse atuado por extorsão e posteriormente consultado no sistema a veracidade se ele era ou não foragido.

Avistando a chegada do meu veículo e pela presença de uma viatura, o elemento evadiu-se do local e não se obteve o êxito da prisão em flagrante.

No meu retorno pela estrada da mata houve um contratempo, pois eu estava aguardando que a equipe da Cemar efetuasse a retirada da fiação de energia para posterior ligação, após corrigimos os danos provocado pelos invasores, onde a viatura que nos deu apoio acabou passando primeiramente pela abordagem que gerou toda essa confusão

Na hora de parar meu veiculo, mesmo atendendo o comando de parada do Sargento responsável pela guarnição, ele efetuou um disparo próximo ao veículo alegando que ele teria recebido uma denúncia anônima que estávamos tocando terror na região e impossibilitando de imediato a identificação do militar que estava comigo.

Após descermos do veículo houve um desentendimento pelo sargento não deixar que entrássemos em contato com os policiais da viatura que nos deu o suporte, tomando posse dos nossos aparelhos celulares e não permitiu que tivéssemos acesso para efetuar as ligações que poderia evitar toda essa situação, sendo que todos os objetos encontrados no interior do veículo pertenciam a policiais que nos acompanharam e estavam de moto verificando uma outra situação próximo da área.

Às pessoas que hoje me julgam desejo que nunca passe por uma situação como essa, e finalizo dizendo que

OS HUMILHADOS SERÃO EXALTADOS
OBRIGADO DEUS MARAVILHOSO


JOHERBETH SILVA

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