Por causa de tanta Lava-Jato chovendo sobre Marcio, a direção do BB resolveu sacá-lo do cargo. Mas o pai Lobão uivou com Temer e conseguiu manter o filho querido no cargo.
Por Lauro Jardim
O delator da Odebrecht
Henrique Valladares relatou que pagou R$ 5,5 milhões de caixa dois a Edison
Lobão (à direita) para que o ex-ministro lhe facilitasse a vida no setor
elétrico, mais especificamente na hidrelétrica de Jirau. O dinheiro era
entregue ao filho de Lobão, Márcio, como conta Valladares:
— Os pagamentos
envolviam a figura do filho dele, que mora no Rio. Na época, morava no Leme.
O mesmo modus operandis
— grana em dinheiro vivo para Lobão entregue ao filho Márcio — já aparecera nas
delações de Flavio Barra, ex-diretor da Andrade Gutierrez; e na de Sérgio
Machado. (Em fevereiro, a PF realizou busca a apreensão no apartamento de Márcio)
Ou seja, tem-se aí uma
espécie de salto triplo da propina. Com certeza, Márcio Lobão está apto para
pedir música no "Fantástico".
Mas no governo Temer
conseguiu coisa melhor. Acabou de ter renovado o seu mandato de presidente da
BrasilCap, subsidiária do Banco do Brasil.
Desde 2008, ocupa o
posto na cota do pai senador, ministro, novamente senador e personagem de
inúmeras delações da Lava-Jato.
Por causa de tanta
Lava-Jato chovendo sobre Marcio, a direção do BB resolveu sacá-lo do cargo. Mas
o pai Lobão uivou com Temer e conseguiu manter o filho querido no cargo.
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