O jornalista Douglas Cunha repudiou a atitude do Sistema Mirante que
estaria tentando jogar os demitidos recentemente contra o Sindicato dos
Jornalistas, que se recusa a homologar as rescisões porque a empresa não
concedeu aumento salarial nos últimos dois anos. Nesse caso, as rescisões deverão ser feitas por
um órgão representativo do Ministério do Trabalho, a SRTE.
Ocorre a Mirante não quer que as homologações sejam feitas na SRTE.
Dizem para os demitidos que no órgão o processo rescisório duraria até três meses, o que é
mentira, segundo o presidente.
“Na manhã desta quarta-feira estive na SRTE e fui informado dá celeridade
deste processo que é agendado num dia e efetivado no outro. Desta forma,
constatei a vergonhosa mentira do sujeito que cuida das demissões, com o
propósito de jogar o trabalhador contra o Sindicato”, desabafou.
Confira a íntegra da nota divulgada por Douglas Cunha, presidente do
Sindicato dos Jornalistas, nas redes sociais.
O Sistema Mirante, através de seus gestores, está pondo em prática um
plano para colocar os jornalistas que foram demitidos de suas empresas, contra
o Sindicato, pelo fato do órgão classista se recusar em fazer as homologações,
que então deverão ser feitas na SRTE.
Os gestores do Sistema Mirante não estão querendo
levar as homologações para o órgão representativo do Ministério do Trabalho,
por motivos que desconheço e estão dizendo aos demitidos que a homologação na
SRTE demora até três meses e que assim seriam prejudicados.
Na manhã desta quarta-feira estive na SRTE e fui
informado dá celeridade deste processo que é agendado num dia e efetivado no
outro. Desta forma, constatei a vergonhosa mentira do sujeito que cuida das
demissões, com o propósito de jogar o trabalhador contra o Sindicato.
Qualquer pessoa pode ir a SRTE e constatar.
O mais lamentável é que tem trabalhador que está
acreditando nas mentiras deste sujeito.
Estamos nos recusando em fazer tais homologações em
virtude do Sistema Mirante não ter concedido sequer o reajuste salarial dos
seus empregados jornalistas durante dois anos, usando os mais diversos
artifícios para não atender de pronto as reinvindicações feitas através do
sindicato, assim como não cumprir com outras responsabilidades, visando
prejudicar, de forma deliberada seus empregados.
Douglas Cunha
Sinjor – Slz
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