Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Agiota Pacovan e mais 15 são presos; postos de combustíveis, fazendas e 60 caminhões são confiscados

Esta é a quinta vez que o empresário é pego pela Polícia. Operação cumpre 22 mandados de prisão em São Luís, Itapecuru e Zé Doca.

O empresário Josival Cavalcante da Silva, o “Pacovan”, preso em 2011, 2013, duas vezes em 2015 e em 2016 pelo crime de agiotagem, foi enquadrado novamente pela polícia juntamente a uma quadrilha. Dois membros foram presos em Itapecuru. Neste momento, 22 mandados de prisão estão sendo cumpridos em São Luís pela Polícia Civil do Maranhão, sendo 14 já executados.

A prisão foi resultado de investigação da Polícia Civil descobriu esquema de lavagem de dinheiro em postos de gasolina da região metropolitana de São Luís com movimentação que passa de R$ 100 milhões.

A suspeita é de que tratava-se de lavagem de dinheiro de esquemas de corrupção em prefeituras. As informações até agora são de que cerca de 35 caminhões foram apreendidos. Em instantes mais informações.

Presos
Além de Pacovan, já foram presos 15 envolvidos no esquema criminoso. Entre os presos estão contadores e testas de ferro que comandariam alguns negócios do agiota. Segundo do delegado Tiago Bardal, em entrevista ao programa ‘Comando da Manhã’, na Rádio Timbira, foram confiscados bens dos envolvidos.

Ao todo, foram identificados oito postos de combustíveis pertencentes ao agiota. Em São Luís, foram identificados seis postos. Alguns estariam em nome de testas de ferro.

Em um galpão, localizado na BR-135, foram encontrados 60 caminhões que teriam sido dados ao agiota em garantia por ‘empréstimos’ feitos geralmente a empresários e políticos. Fazendas também foram confiscadas.

Tornozeleira
Em 2015, o Josival Cavalcanti foi preso pela Polícia Civil nas Operações “Morta Viva” e “Maharaja”, ambas investigavam crimes de agiotagem no maranhão. Na época foram presos junto com Pacovan o então prefeito de Bacuri, Richard Nixon, o também então prefeito de Marajá do Sena, Edvan Costa. Pacovan deixou a prisão no mesmo ano mediante o uso de tornozeleira eletrônica.


Já em 2016, Pacovan descumpriu medidas determinadas pela justiça e foi preso em uma loja situada na BR-135, sendo monitorado pela tornozeleira. O empresário ainda responde responde por desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, além de suspeito de comandar esquemas de agiotagem em prefeituras maranhenses.

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