"Se for
confirmada a veracidade do conteúdo [da gravação], acabou o governo",
disse o deputado Afonso Florence (PT-BA)
SÃO PAULO - Bastaram alguns minutos da bomba que caiu no Planalto nesta
quarta-feira (17) para que deputados federais pedissem o impeachment do
presidente Michel Temer (PMDB). O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo,
disse que o dono da JBS, Joesley Batista, gravou o peemedebista dando aval para
comprar o silêncio de Eduardo Cunha.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) foi um dos parlamentares que gritaram
pelo impeachment de Temer. Segundo ele, "se for confirmada a veracidade do
conteúdo [da gravação], acabou o governo". "Se isso é verdade, a
gravação tem de ser verificada, mas isso incinera o governo, a reforma da
Previdência. [Tem de ter] o impeachment imediatamente, fica insustentável. O
processo tem de tramitar, mas é inexorável", afirmou.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) anunciou que os senadores de oposição
se reunirão na noite desta quarta para elaborar um pedido de impeachment do
presidente Michel Temer após a denúncia. O senador afirmou que o fato é
gravíssimo.
Os senadores Magno Malta (PR-ES) e José Medeiros (PSD-MT) criticaram a
postura dos senadores oposicionistas, dizendo que eles não levam delações a
sério quando elas envolvem figuras dos seus partidos.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) reforçou a comunicação de
Lindbergh e disse que o Senado precisa "levar a sério" a denúncia.
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