Cemitério municipal de Raiz da Serra não
sabe onde estão os restos mortais do jogador
O corpo de Garrincha sumiu. É isso mesmo.
A administração do cemitério municipal de Raiz da Serra, em Magé, na Baixada
Fluminense, não sabe em que local estão os restos mortais do jogador. Segundo o
jornal Extra, pode ser que eles tenham sido perdidos durante o processo de
exumação.
A atual administradora do cemitério,
Priscila Libério, comentou o caso:
— Pelo que a gente pesquisou, não se tem
certeza de que ele está enterrado. Houve uma informação de que o corpo foi
exumado e levado para um nicho (gaveta no cemitério), mas não há documento da
exumação.
Segundo a reportagem, há duas sepulturas
no cemitério que levam o nome do craque. A primeira é o local onde ele foi
sepultado, ao lado de outros parentes de Mané Garrincha. Já a segunda é
individual. Em qual delas ele está? Ninguém sabe.
Rosângela Santos, que é filha de
Garrincha, comentou que está chateada com a situação:
— Meu pai não merecia isso.
Há dez anos, o corpo do jogador foi
retirado do túmulo onde foi sepultado já que outra pessoa da família precisou
ser enterrada ali. O primo de Garrincha, João Rogoginsky, contou que a ossada
foi retirada para ser transportada para um nicho. Daí em diante, ninguém sabe o
que aconteceu.
— Eu não vi. Só me disseram que haviam
tirado e colocado num nicho na parte superior do cemitério. Não deram nenhum
documento disso.
A Prefeitura de Magé descobriu que
ninguém sabe sobre o paradeiro da ossada. Essa informação veio à tona porque o
prefeito da cidade, Rafael Tubarão, queria homenagear o craque — que faria 84
anos em outubro. Para isso, Tubarão precisava saber o local exato do
sepultamento.
Como resposta, recebeu um relatório de
recadastramento que dizia que o corpo havia sido exumado. No entanto, o
documento é baseado em informações de João e Rosângela — ambos não estavam
presentes no momento da exumação.
O prefeito propôs uma solução:
— Se a família concordar, faço exumação
nas sepulturas. E um DNA para saber se algum corpo é o de Garrincha — concluiu
Tubarão.
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