Flávio Dino participa do 7º Encontro de Governadores do Nordeste, na Bahia |
O governador Flávio Dino voltou a manifestar preocupação com a estagnação
da economia que tem gerado mais de 14 milhões de desempregados no país. Para
ele, uma das saídas é a retomada de investimentos públicos em obras para gerar
empregos.
“O país não pode continuar com a economia paralisada e com 14 milhões de
desempregados. Os investimentos públicos são fundamentais para que os
investimentos privados aconteçam na velocidade necessária”, disse o governador
na manhã desta quinta-feira (11) em entrevista antes da abertura do “7º
Encontro dos Governadores do Nordeste”, no Centro Administrativo da Bahia
(CAB), em Salvador.
A reunião acontece pela primeira vez na Bahia e discutirá a criação de
uma Previdência Complementar do Nordeste. Também estão na pauta as propostas de
discussão de medidas para melhorar o cumprimento da lei do alongamento da
dívida dos estados com o BNDES, além de iniciativas para garantir o cumprimento
do acordo da cota para empréstimos anualizados.
Confira a íntegra do que disse o governador Flávio Dino sobre a situação
econômica do país e o que fazer para a retomada do crescimento.
Precisamos retomar a capacidade de investimentos no
país. Essa é a questão central. O país não pode continuar com a economia
paralisada e com 14 milhões de desempregados. Os investimentos públicos são
fundamentais para que os investimentos privados aconteçam na velocidade
necessária.
Para que os Estados tenham capacidade de fazer tais
investimentos é preciso, além de enfrentar a questão fiscal – como temos
enfrentado no Nordeste, muito em particular – que haja crédito. É isso que nós
estamos reclamando já de algum tempo. Essa não é uma questão dos governadores
ou dos Estados. É uma questão do país. É a questão fundamental para que haja obras públicas.
Estamos vendo o setor da construção civil paralisado
no Brasil. Como é que vamos retomar o crescimento da economia com a construção civil dizimada? Nós já
estamos atravessando a maior crise da economia da nossa história: três anos
seguidos ou de queda do Produto Interno Bruto (PIB) ou de estagnação econômica.
Por isso, essa é uma questão urgente, até porque o
BNDES tem disponibilidade financeira para emprestar recursos. Meu Estado, por
exemplo, tem alta capacidade de endividamento porque nós somos adimplentes. Nós
cumprimos religiosamente todas as nossas obrigações. Por isso, queremos crédito
para fazer obras e gerar empregos para a população.
Veja a entrevista
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