Rádio Voz do Maranhão

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Quadrilha chefiada pelo agiota Pacovan está sendo apresentada neste momento na Secretaria de Segurança

Os 18 presos na Operação ‘Jenga’, deflagrada na manhã desta quinta-feira (4), estão sendo apresentados neste momento no auditório da Secretaria de Segurança Pública. Os presos são integrantes de uma organização criminosa chefiada pelo agiota e empresário Josival Cavalcante da Silva, o ‘Pacovan’.

Segundo a polícia, Pacovan chefiava um esquema criminoso de lavagem de dinheiro por meio de uma rede postos de combustíveis, na capital e interior. O esquema tem envolvimento da esposa dele e de outros familiares que aparecem como proprietários de empresas utilizadas na lavagem de dinheiro.
Caminhões apreendidos em uma área do agiota Pacovan na BR-135
O agiota montou uma rede de postos de combustíveis, em que ele aparece em algumas empresas como sócio-proprietário, juntamente com a esposa, familiares e outros ‘laranjas’ (a grande maioria), os quais eram utilizados para não vincular a movimentação financeira dessas empresas com a pessoa dele. 

Foi detectada, nas investigações, a prática de crimes financeiros, contra a ordem financeira e tributária, com evasão fiscal, recolhendo menos imposto do que deveria, além de uma série de outros crimes ligados à prática da agiotagem. O esquema envolvia prefeituras do interior do Estado.
Um prefeito firmava um contrato de compra e venda de combustível com um dos postos do agiota, colocava no contrato o seu custo anual. O gestor passa a realizar transferências de um determinado município para as contas bancárias dos proprietários desses postos de combustíveis. Na verdade, não ocorre fornecimento de combustível, mas o valor pago é quitação de empréstimo do esquema de agiotagem.

Além de postos de combustíveis, foi detectado que há empresas registradas para atuação na área da construção civil e outras que só existem de fachada mesmo, sem a compatibilidade de sua atividade com o quantitativo da sua movimentação financeira que era praticada nas respectivas contas bancárias.

Pacovan era o administrador e grande operador desse esquema que movimentou cerca de 100 milhões de reais.

Veja a relação dos presos:
1. Samia Lima Awad
2. Thamerson Damasceno Fontenele
3. Simone Silva Lima
4. Josival Cavalcanti da Silva
5. Edna Maria Pereira
6. Rafaely de Jesus Souza Carvalho
7. Creudilene Souza Carvalho
8. Ilzenir Souza Carvalho
9. Adriano Almeida Sotero
10. Geraldo Valdonio Lima da Silva
11. Lourenço Bastos da Silva Neto
12. José Etelmar Carvalho Campelo
13. Renato Lisboa Campos
14. João Batista Pereira
15. Kellya Fernanda de Sousa Dualib
16. Manassés Martins de Sousa
17. Jean Paulo Carvalho Oliveira
18.  Francisco Xavier Serra Silva

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