Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Sem apoio de Temer, Roberto Rocha reduz chances para 2018

A crise política que compromete a permanência de Michel Temer (PMDB) na Presidência da República pode impactar decisivamente nos rumos do projeto eleitoral do senador Roberto Rocha (PSB) para 2018. 

O parlamentar vem manifestando interesse em disputar o governo do Maranhão contra Flávio Dino (PCdoB), ex-aliado e político por trás da campanha que alçou Rocha ao Senado. Ele esperava contar com o apoio do governo Temer para usar a máquina federal na tentativa de derrubar a boa aceitação pública de Dino entre os maranhenses, já que o atual governador do Estado conta hoje com mais de 60% de aprovação popular.

Acontece que, assim que eclodiu a crise envolvendo o presidente Temer, seu partido, o PSB, anunciou debandada geral da base do governo. Trinta e cinco deputados e sete senadores da legenda no Congresso Nacional não apoiarão mais Temer e se afastarão do governo.

Além de sair do governo, o PSB reivindica a renúncia imediata de Temer e articulou que os membros da sigla deverão votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garante eleições diretas caso haja saída antecipada de um presidente.

O certo é que, sem o apoio de Temer, Rocha deve disputar as eleições em 2018 com parcas alianças. Restando-lhe ainda a possibilidade de não acatar decisão partidária, continuar defendendo o governo Temer e ser expulso do PSB, como deve acontecer com o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB-PE), que deve ser afastado do partido por ter permanecido no cargo mesmo após a sigla ter definido que romperia completamente com o governo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário