O triunfo da corrupção e do crime organizado
institucionalizado. Assim pode ser resumida a sessão na Câmara dos Deputados,
em Brasília, que livrou Temer de investigação por corrupção passiva no STF. Um
triunfo garantido pelo uso escancarado do dinheiro público para comprar
parlamentares, uma prática vigente há muitos anos na política nacional. É a predominância do toma lá dá cá entre o Executivo e o Legislativo.
Nos dias que antecederam a votação, o
próprio Temer comandou a operação de compra de deputados em vários jantares
bancados com o dinheiro público.Tudo aos olhos de uma justiça leniente, também
responsável pela ascensão de criminosos do colarinho branco ao comando do país.
Somente no Brasil, contaminado pelo
vírus da corrupção, um elemento acusado de chefiar uma organização criminosa,
segundo Rodrigo Janot, continue no comando da Nação e favorecido pela
impunidade. Lembrando que o empresário Joesley Batista disse à revista Época
que o golpista comanda a organização criminosa mais perigosa do
país.
Dentre os deputados que votaram a favor
da impunidade de Temer, encontram-se 11 maranhenses que devem buscar a
reeleição em 2018, mas parece que não estão preocupados com o desgaste junto ao
eleitor. Estão no time dos que acreditam que o eleitor vai esquecer isso em
pouco tempo, pois tem memória curta. Talvez tenham feito a opção de assegurar
apoio ao governo golpista para viabilizar suas candidaturas. Se ganharam alguma
coisa em troca de votos? Não se tem como afirmar, mas é certo é público o uso
dos cofres públicos para assegurar a vitória.
Será que o eleitor vai esquecer tudo em
2018 e ajudar a eleger novamente os deputados Aluísio Mendes, André Fufuca,
Cleber Verde, Hildo Rocha, João Marcelo, José Reinaldo, Júnior Marreca,
Juscelino Filho, Pedro Fernandes, Sarney Filho e Victor Mendes?
Votaram a favor da investigação de Temer os deputados Deoclides Macedo, Eliziane Gama, Luana
Costa, Rubens Júnior, Waldir Maranhão, Weverton Rocha e Zé Carlos.
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