Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Documento do BNDES comprova que Dino rejeitou a privatização da Caema

Um documento emitido pelo BNDES pedindo a revogação do processo de privatização da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) derrubou mais um factoide criado pela mídia ligada ao grupo Sarney com intuito de depreciar a gestão Flávio Dino (PCdoB).

Veículos de comunicação comandados pela oligarquia divulgaram nesta terça-feira (12), a falsa notícia de que teria partido do governador, pedido para que a Caema fosse posta à venda por meio do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI).

Entretanto, aviso de revogação de licitação expedido pelo BNDES no dia 5 de setembro de 2017, comunica justamente o contrário. O documento diz que o banco estaria anulando o processo de venda da Caema após solicitação do próprio Flávio Dino para "desconsiderar solicitação do projeto de desestatização dos serviços" da Caema.

Na verdade, a solicitação para que o BNDES estruturasse projeto que culminaria na venda progressiva da estatal maranhense foi feita pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que o atual governo teve que anular.   

Caso Dino não pedisse a revogação da licitação, o banco daria início ao projeto de participação privada no fornecimento de água e esgotamento sanitário no estado, o que poderia representar o fim da estatal.

Outra versão

Em janeiro deste ano, Flávio Dino usou as redes sociais para afastar qualquer possibilidade de venda da companhia. "No meu mandato não haverá privatização da Caema", disse.

O governador chegou a citar proposta feita pelo banco em realizar estudos para incrementar os serviços prestados pela Caema, sugestão que ele não desconsiderou de imediato, mas foi enfático ao dizer que a privatização da companhia estava fora de cogitação.

“O BNDES consultou-nos sobre o seu desejo de fazer estudos técnicos e sugerir eventuais caminhos para aumentar serviços de saneamento. No futuro, iremos debater esses estudos técnicos, desde logo excluindo hipótese de privatização da Caema, como já reiterei diversas vezes”, explicou Dino.

2 comentários:

  1. Não foi nenhum factoide meu caro Gilberto Lima. Antes de partirmos em defesa de alguém devemos investigar os fatos imparcialmente e profundamente visando encontrar toda a veracidade sobre os fatos. O governo Roseana Sarney foi, de fato, responsável direto pela privatização dos sistemas de abastecimento de São José de Ribamar, Paço do Lumiar, hoje ODEBREST Ambiental e Santa Inês, onde o processo foi suspenso por força de liminar como nos mostram dados dos SNIS além de haver elaborado o projeto de privatização que também seria implantado em Barra do Cordas e conluio com o Senhor Ricardo Murad secretário de saúde na gestão Sarney.
    Este processo, entretanto, foi elaborado pelo BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES) que incluiria 18 estados a saber: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
    Inicialmente, apenas Rio, Pará e Rondônia haviam formalizaram interesse junto ao banco de fomento de aderir ao programa.
    Porem no DOU (Diário Oficial da União) do dia 23 de fevereiro de 2017, seção 3 e página 133 fomos surpreendidos com a publicação da realização do pregão eletrônico para abertura de licitação visando a participação de capital privado e a desestatização da CAEMA como mostra o texto abaixo:
    PREGÃO Nº 16/2017 - UASG 201014
    Nº Processo: 16/2017. Objeto: Pregão Eletrônico – Contratação de serviços técnicos especializados para a estruturação de projetos de participação privada, visando a universalização dos serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário, relativamente ao Estado do Maranhão e à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA, conforme as especificações do Edital e de seus Anexos. Total de Itens Licitados: 00001. Edital: 23/02/2017 de 10h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h59. Endereço: Av. República do Chile, Nº 100 Centro - RIO DE JANEIRO - RJ ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/201014-05-16-2017. Entrega das Propostas: a partir de 23/02/2017 às 10h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 17/03/2017 às 10h30 no site www.comprasnet.gov.br. (SIDEC - 22/02/2017) 201014-20101-2017NE999999
    Outra pessoa não poderia ter assinado a não ser o próprio governador do estado do Maranhão o senhor Flávio Dino de Castro e Costa. Por mais que eu não goste de Roseana Sarney tenho que admitir que ela não tem poder nenhum para tomar esta atitude uma vez que ela não é a governadora e sim o senhor Flávio Dino de Castro e Costa.
    O que o fez retroceder foi a pressão exercida pelos trabalhadores e trabalhadoras da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA representada e organizada pelo Sindicato da Industrias Urbanas do Maranhão - STIU-MA, fizeram caminhadas, panfletagem, divulgação em rádio, tv, jornais impressos, publicações próprias, redes sociais esclarecendo a população sobre o mau que isto nos traria. Fomos nós, trabalhadores e trabalhadoras da companhia, que o fizeram voltar atrás e a eminencia resposta popular em 2018 com o advento das eleições. Quem maculou a administração do senhor Flávio Dino de Castro e Costa governador do estado do Maranhão foi ele mesmo com sua apatia, falta de competência, péssima assessoria, o trato com o funcionalismo público estadual, em especial os funcionários da educação, que em Pedreiras na campanha para prefeito, ao se manifestarem pacificamente foram reprimidos pelos seguranças do excelentíssimo senhor governador do estado do Maranhão o senhor Flávio Dino de Castro e Costa e pela polícia com socos, empurrões e porradas de cassetetes além de suas promessas vazias e falsas.
    O senhor como jornalista deve se ater aos fatos, buscar a verdade e divulga-la com total imparcialidade e não com esta paixão exagerada que você demostra pela gestão incompetente do senhor Flávio Dino de Castro e Costa.
    Aceite um conselho. Babe menos o senhor Flávio Dino de Castro e Costa e investigue mais os fatos antes de publicar uma besteira destas.

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  2. Eu em... quanta hipocrisia... acha que só tem bolo no Maranhão? Só que não... a resposta virá em 2018.

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