Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Roberto Rocha tem fome de leão por poder

No púlpito preparado no gabinete de Rocha, destaque para dois leõezinhos, numa referência ao Palácio dos Leões, sede do governo do estado
O senador Roberto Rocha já não esconde de ninguém que tem uma fome louca por poder. Fome de leão mesmo. Tanto que escolheu como 'mascotes' de sua filiação ao PSDB dois leõezinhos, em vez de tucanos. Eles estão no púlpito preparado no gabinete do senador, em Brasília. É a revelação de um desejo maior: conquistar o Palácio dos Leões. Só falta combinar com o povo. Uma filiação com leões, mas sem povo. Sem povo não se conquista o poder.

Roberto Rocha tem obsessão pelos leões do palácio por ter vivido sua adolescência em meio à ostentação do poder quando seu pai foi governador. Tempos de vida mansa, onde o dinheiro público bancava tudo. Tempos que acha que voltarão, com ele ocupando a cadeira principal, tendo os leões a seus pés. Em frente ao palácio, os leões estão imponentes, no alto. Com rocha, os leõezinhos estão aos seus pés, como que domados.

O pretenso domador de feras acha que pode domar o povo, enganando-o com sua lábia fácil para ter o estado sob seu controle. Rocha, eleito senador com todo o apoio do governador Flávio Dino, é político que não merece confiança. A fome de poder levou-o a romper laços com o governador. Tem a pecha de traidor e fará de tudo para chegar ao Palácio dos Leões. Uma vez traidor, sempre traidor. E sempre trairá a confiança do eleitor.

Outra coisa: os leõezinhos devem estar assustados com a fome do senador. Temem que não sobre nada para eles. Se os leões foram tratados por Rocha como são tratados os funcionários da Rádio Capital, eles podem se preparar pra ficar na pindaíba e morrer por inanição.

O povo do Maranhão não merece ser governado por um político sedento por poder e que tem interesse de se perpetuar, podendo instalar uma nova oligarquia no estado.

Os cofres públicos poderiam voltar a correr um sério risco de ser usados para alimentar negócios particulares, financiando a montagem de novos impérios pertencentes aos detentores de poder.

O Maranhão não pode voltar aos tempos em que verdadeiras 'quadrilhas' tomavam conta dos cofres públicos.

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