Ao
não vir, Geraldo Alckmin expôs a fraqueza de Rocha e a falta de confiança da
cúpula nacional do PSDB em sua possível candidatura ao governo.
Caso
Rocha assuma a presidência estadual do PSDB no lugar de Brandão, uma debandada
seria inevitável.
O senador Roberto Rocha (PSDB) bem que
tentou, mas o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não foi ao Seminário
"Revitalização dos Rios Maranhenses e suas Nascentes", realizado em
Imperatriz, no último final de semana.
Rocha teve que adiar por quatro vezes o
evento, mas não conseguiu captar a presença de Alckmin para o Seminário. Para o
senador "asa de avião" (como o parlamentar se autointitula), levar
Alckmin a Imperatriz poderia dar volume ao seu projeto de pré-campanha como
candidato ao governo do Maranhão pelo PSDB. A manobra, no entanto, não deu
certo.
As quatro escapadelas de Geraldo Alckmin
refletem o tamanho do desprestígio de Roberto Rocha dentro do PSDB. Após ser
expulso do PSB, voltar ao ninho tucano foi a única saída encontrada por Rocha
para lançar uma candidatura própria ao governo. Mas a ala maranhense do partido
até hoje não engoliu Rocha. Por trás do retorno do político ao partido estaria
o golpe para tomar do vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, a presidência
do PSDB no Maranhão.
Ao não vir, Geraldo Alckmin expôs a
fraqueza de Rocha e a falta de confiança da cúpula nacional do PSDB em sua
possível candidatura ao governo.
Caso Rocha assuma a presidência estadual
do PSDB no lugar de Brandão, uma debandada seria inevitável. Por um motivo
simples: os tucanos maranhenses preferem a permanência do partido ao lado de
Flávio Dino (PCdoB), até agora o nome mais viável para 2018 no estado.
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