Depois do fracasso das versões da
"sorveteria jocosa" e dos "400 fantasmas", a Polícia
Federal continua perdida em relação a investigações no sistema de saúde.
Os erros são vários, a começar que a PF
nem sabe o que são recursos federais ou estaduais nos casos que diz apurar.
Isso vai gerar inúmeras nulidades jurídicas, pois a Polícia Federal nada pode
investigar sobre recursos estaduais que não transitaram no Fundo Nacional de
Saúde.
A mais nova desorientação é que grupos
médicos (pessoas jurídicas) que não possuem sede ou empregados são
automaticamente chamados de "empresas de fachada".
Isso ofende
centenas de médicos que pertencem a grupos médicos (pessoas jurídicas) e que
trabalham com seriedade, apenas sem que considerem necessário ter um prédio
próprio e não usem empregados contratados pela CLT.
Se prevalecesse a estranha interpretação
da PF, provavelmente a maioria dos grupos médicos (pessoas jurídicas) do
Maranhão e do Brasil seria alvo de acusações esquisitas, trazendo grave insegurança
ao trabalho médico no país.
O que será que as entidades médicas tem
a dizer sobre isso? Afinal, profissionais sérios podem estar sendo envolvidos
em investigações como "empresas de fachada", enquanto estão dentro
dos hospitais prestando serviços normalmente.
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