"A
rejeição ao nome de Roseana ultrapassa 50% nas grandes cidades do estado, que
juntas devem decidir a eleição ao governo"
"Alguém precisa lembrá-la que foi sob a gestão dela, e do pai, Jose Sarney, e de mais um pequeno grupo político se revezando no poder (família Lobão), que o Maranhão hoje ainda amarga o pior IDH do Brasil"
Por George Marques
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Roseana Sarney não sabe nem em qual
índice de (sub)desenvolvimento subsaariano deixou o Maranhão, mas insiste a
quem quiser ouvir que quer voltar a governar o estado. A ex-mandatária está
anunciando por aí que o povo do Maranhão sente saudade do tempo em que ela era
governadora, uma estapafúrdia e descarada mentira.
A rejeição ao nome de Roseana ultrapassa
50% nas grandes cidades do estado, que juntas devem decidir a eleição ao
governo. Flavio Dino, do PCdoB, mantém altos índices de aprovação e é o
favorito para continuar a frente do Maranhão por mais quatro anos.
Das várias obrigações de Dino como
governador, a de melhorar o IDH do Estado, e consequentemente a qualidade de
vida do maranhense, é uma de suas maiores responsabilidades como gestor
público.
Ademais, soa como um insulto ao
maranhense a candidatura de Roseana ao governo. Alguém precisa lembrá-la que
foi sob a gestão dela, e do pai, Jose Sarney, e de mais um pequeno grupo
político se revezando no poder (família Lobão), que o Maranhão hoje ainda
amarga o pior IDH do Brasil, a ainda menor falta de acesso a calorias do Brasil
(calorias, e não comida) e o estado com um das piores redes de acesso a esgoto
e água encanada.
É necessário, e prudente, que ao menos
os candidatos tenham a decência de não querer insultar a inteligência do
eleitor com discursos mentirosos de "saudade". Ao final, eles não
esquecerão dos tempos de fome e falta de oportunidades que o Maranhão já
passou. E hoje não passa mais.
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