A Via Expressa, construída no último
governo de Roseana Sarney, ligando as avenidas Carlos Cunha, no Jaracati, à
Daniel de La Touche, no Ipase, virou um verdadeiro território sem lei, onde o
Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) não pode intervir para
coibir abusos no trânsito.
Para captar recursos do governo federal,
a ex-governadora transformou os poucos mais de 5 km da via Expressa em rodovia
estadual, uma MA. Com isso, somente o Estado pode fazer operações para controle
de tráfego ao longo de toda a sua extensão.
Sem nenhum tipo de operação de
fiscalização, principalmente à madrugada, a Via Expressa é transformada em
verdadeira Via da Morte. Isso por conta da realização de pegas e rachas
realizados por ‘filhinhos de papai’, endinheirados e donos de motos possantes
que chegam a custar até R$ 70 mil reais. São motos que têm acima de 1.000
cilindradas e chegam a desenvolver até 300 Km/h.
Na noite de ontem, por exemplo, um racha
na Via Expressa resultou em um acidente envolvendo duas motocicletas.
Em um dos vídeos, verifica-se uma moto
em alta velocidade colidindo na traseira de outra.
O condutor da motocicleta atingida é
jogado para o alto devido ao impacto. Não há informações dando contra sobre o
estado de saúde do motoqueiro atingido.
No outro vídeo, constata-se outro
momento do racha, quando várias motos disputam em alta velocidade.
Cabe à Companhia Rodoviária da Polícia
Militar (CPRV) promover a fiscalização para coibir esse tipo de abuso que põe
em risco à vida de várias pessoas.
Se não têm condições de coibir esse tipo
de abuso, não seria melhor comunicar à população que toda a Via Expressa,
durante a madrugada, estaria liberada para a realização de rachas, pegas e
competições de motovelocidade?
Uma pergunta que não quer calar: essa
interdição para realização desses rachas é autorizada por quem mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário