Rádio Voz do Maranhão

sábado, 30 de dezembro de 2017

Via Expressa: território sem lei? Até quando vão continuar os rachas e pegas?

A Via Expressa, construída no último governo de Roseana Sarney, ligando as avenidas Carlos Cunha, no Jaracati, à Daniel de La Touche, no Ipase, virou um verdadeiro território sem lei, onde o Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) não pode intervir para coibir abusos no trânsito.

Para captar recursos do governo federal, a ex-governadora transformou os poucos mais de 5 km da via Expressa em rodovia estadual, uma MA. Com isso, somente o Estado pode fazer operações para controle de tráfego ao longo de toda a sua extensão.
Sem nenhum tipo de operação de fiscalização, principalmente à madrugada, a Via Expressa é transformada em verdadeira Via da Morte. Isso por conta da realização de pegas e rachas realizados por ‘filhinhos de papai’, endinheirados e donos de motos possantes que chegam a custar até R$ 70 mil reais. São motos que têm acima de 1.000 cilindradas e chegam a desenvolver até 300 Km/h.

Na noite de ontem, por exemplo, um racha na Via Expressa resultou em um acidente envolvendo duas motocicletas.

Em um dos vídeos, verifica-se uma moto em alta velocidade colidindo na traseira de outra.

O condutor da motocicleta atingida é jogado para o alto devido ao impacto. Não há informações dando contra sobre o estado de saúde do motoqueiro atingido.
No outro vídeo, constata-se outro momento do racha, quando várias motos disputam em alta velocidade.

Cabe à Companhia Rodoviária da Polícia Militar (CPRV) promover a fiscalização para coibir esse tipo de abuso que põe em risco à vida de várias pessoas.

Se não têm condições de coibir esse tipo de abuso, não seria melhor comunicar à população que toda a Via Expressa, durante a madrugada, estaria liberada para a realização de rachas, pegas e competições de motovelocidade?

Uma pergunta que não quer calar: essa interdição para realização desses rachas é autorizada por quem mesmo?

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