Os presos na megaoperação policial que
desarticulou uma quadrilha de contrabandistas, e que contava com apoio de uma
milícia formada por policiais, foram autuados em flagrante, na tarde desta
quinta-feira (22), na Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor). Na
operação, realizada na noite de quarta-feira (21) e na manhã desta quinta-feira,
foram apreendidas munições, drogas, bebidas, munições e cigarros.
Foram identificados e presos os
policiais Luciano Fábio Farias Rangel, major da Polícia Militar do Maranhão
(PMMA), Fernando Paiva Moraes Junior, soldado da PMMA, e Joaquim Pereira de
Carvalho Filho, 2º sargento da PM.
Também foram presos Rogério Sousa
Garcia, ex-vice-prefeito de São Mateus, José Carlos Gonçalves, Éder Carvalho
Pereira, Edimilson Silva Macedo e Rodrigo Santana Mendes.
A intenção do grupo era desviar de R$
1,5 milhão a R$ 2 milhões em uísque e cigarros. "O recurso seria utilizado
para financiar outras atividades criminosas, como a compra de armas, de drogas
e a corrupção de policiais", explicou o secretário da SSP, Jefferson
Portela.
“A ordem permanente é de combate à
corrupção e de identificação de autores de crimes no Maranhão. A ordem do
Governo, na pessoa do governador Flávio Dino, é apurar até identificar todos os
envolvidos”, completou.
O delegado superintendente de
Investigações Criminais da Polícia Civil (Seic), Thiago Bardal, também foi
indiciado como envolvido com o grupo e foi exonerado do cargo.
A quadrilha realizava descargas em um
pequeno porto localizado num sitio no Quebra Pote e tinha ramificações em
outros municípios como Miranda, Viana e São Mateus.
Essa foi, desde 2015, a segunda grande
ação da operação de combate ao crime organizado e corrupção, a qual tem caráter
permanente no estado.
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