Durante a madrugada, chegou a ser
informado de que mais pessoas teriam sido identificadas, reduzindo o número
para 29 indivíduos, mas os bombeiros corrigiram a informação
Fabio Leite e Priscila Mengue
O Estado
de S.Paulo
SÃO PAULO - O número de possíveis
desaparecidos no desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do
Paiçandu, voltou para 44 pessoas. Na madrugada desta quarta-feira, 2, chegou a
ser informado de que mais pessoas teriam sido identificadas, reduzindo para 29
indivíduos. A única pessoa considerada oficialmente desaparecida é um homem
identificado como Ricardo, que chegou a passar pelo processo de resgate, o qual
foi interrompido no desabamento.
Os dados da Prefeitura de São Paulo
revelam que 317 pessoas viviam no local consumido por um incêndio na madrugada
de terça-feira, 1º. Segundo os Bombeiros, 75 homens e mulheres da equipe de
resgate trabalham para tentar salvar alguém com vida dos escombros.
O major Schroeder afirmou que os agentes
estão usando equipamentos menores como britadeiras para retirar as estruturas e
só 48 horas após a tragédia, quando a chance de encontrar alguém com vida é
quase nula, eles passarão a usar máquinas pesadas como retroescavadeiras.
Além de Ricardo, moradores da ocupação
disseram que uma mulher chamada Selma não teria conseguido sair do prédio com
seus dois filhos gêmeos de oito anos de idade. "Todo mundo conhecia a
Selma, lutadora como a gente. Ela morava no oitavo andar e não conseguiu
sair", contou o desempregado Cosme Aleixo da Silva, de 54 anos.
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