Foi deflagrada nas primeiras horas desta
quinta-feira, 17, a segunda fase da maior operação de combate à pedofilia e
pornografia infantil do país, a Operação Luz na Infância II. 578 mandados de
busca e apreensão estão sendo cumpridos no Distrito Federal e mais 24 estados, inclusive no
Maranhão.
No estado, foram cumpridos dois mandados
de busca e apreensão, além da prisão em flagrante de Gustavo Carvalho Silva
Campos, de 24 anos e Ozeias de Sousa Campos, de 35 anos, em São Luís e em Imperatriz,
respectivamente.
Os alvos foram identificados pela
Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública e pelo
Departamento de Combate ao Crime Tecnológico (DCCT) da Superintendência
Estadual de Investigações Criminais (SEIC) do Maranhão.
Segundo o Delegado Odilardo Muniz, a
operação policial procura arquivos com conteúdos relacionados aos crimes de
exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Além disso, coube a Polícia Civil do
Maranhão instaurar os inquéritos e solicitar aos juízes a expedição dos
mandados.
A ação é coordenada pelo Ministério
Extraordinário da Segurança Pública em parceria com as polícias civis de cada
estado. Cerca de 2 mil agentes já executaram até o momento mais de 100 prisões.
Ao longo de quatro meses de
investigações, a Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança
Pública foram identicadas pessoas que utilizavam computadores e arquivos
digitais para produzir, guardar ou compartilhar conteúdos de pedolia na internet.
Os dados coletados em ambientes virtuais
foram repassados para a Polícia Civil de cada estado, responsáveis pela
instauração do inquérito e solicitação dos mandados aos juízes locais. A operação
é realizada às vésperas do Dia Nacional de Combate à Violência e Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes.
Durante a primeira fase da operação Luz
da infância, deflagrada em 20 de outubro de 2017, 157 mandados de busca e
apreensão foi expedidos e 112 pessoas foram presas acusadas de produzir e
disseminar conteúdos de pedolia.
Os alvos da operação foram identificados através
de um trabalho de cooperação mútua realizado em parceria entre a Diretoria de
Inteligência da Senasp e a Embaixada dos Estados Unidos da América no Brasil,
Adidância da Polícia de Imigração e Alfandega em Brasília (US Immigration and
Customs Enforcement-ICE).
Com base em informações e evidências
coletadas em ambientes virtuais, as polícias civis dos estados instauraram inquéritos
policiais e representaram pelas buscas e apreensões junto ao Poder Judiciário,
visando apreender computadores e dispositivos informáticos onde estavam
armazenados os conteúdos relacionados aos crimes de exploração sexual contra
crianças e adolescente, indiciar e prender os criminosos.
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