Derrotada nas urnas ainda no primeiro
turno, Roseana Sarney (MDB) anunciou nesta segunda-feira (15) que apoiará Jair
Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial.
Roseana é a terceira integrante do clã
Sarney a definir apoio ao candidato que representa o fascismo e a volta dos
militares ao poder.
Antes dela seu sobrinho, o deputado
estadual Adriano Sarney (PV), e o seu cunhado, o inelegível Ricardo Murad
(PRP), também declararam apoio a Bolsonaro.
Estranho é que durante toda a campanha
Roseana tentou ‘se apropriar’ da imagem do ex-presidente Lula (PT) para seduzir
eleitores. Tanto que ainda na pré-campanha, Adriano Sarney subiu no palanque e
chamou a tia de a “Lula do Maranhão”, além de ter puxado coro para um “Lula
livre”.
Para muitos, Roseana e aliados decidiram
apoiar Bolsonaro em busca de favores para tentar reverter o resultado das
eleições nos tribunais, em um possível “tapetão” para derrubar o rival Flávio
Dino (PCdoB), governador reeleito com quase o dobro de votos de Roseana.
Não custa lembrar que Sarney
é cria do golpe de 1964. Ao longo da ditadura, montou um verdadeiro império
econômico e de comunicação. Um novo 'golpe militar', referendado pelo voto
popular, poderia ser a tábua de salvação da oligarquia.
Sem poder, a oligarquia passaria a
amargar momentos difíceis, sem condições de manter de pé seu império de
comunicação, que está arquejando sem a principal fonte de financiamento: o
dinheiro do povo do Maranhão.
Com
informações do Blog do John Cutrim
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