O
vídeo, que em uma semana já atingiu quase 50 mil visualizações, contém uma
análise minuciosa das circunstâncias e imagens do "atentado" contra o
presidente eleito ocorrido em setembro e traz à tona perguntas e suspeitas que
nenhuma autoridade se empenhou em resolver
O documentário A Facada no Mito, postado
há uma semana no canal True Or Not, no YouTube, está se espalhando por meio das
redes sociais. O trabalho, que não identifica seus autores, praticamente não
traz imagens inéditas do episódio que vem sendo tratado como “atentado” contra
o então candidato Jair Bolsonaro, em 6 de setembro. Mas traz apontamentos
minuciosamente elaborados em torno das cenas que antecederam à facada desferida
por Adélio Bispo de Oliveira.
Mostra o comportamento da equipe de
segurança, levanta questões relacionadas à “logística” em torno do autor,
relembra dúvidas em torno do atendimento e contradições em torno das reações de
pessoas próximas a Bolsonaro. Adélio agiu sozinho mesmo para organizar e
executar o atentado? Por que tinha tantos celulares e laptop se usava lan
house? São coincidências as mortes de pessoas ligadas a sua hospedagem? E o
fato de o escritório de advocacia que o defende atender também envolvidos em
confronto entre policiais de Minas e de São Paulo? São listadas, enfim, muitas
perguntas sem respostas, como qual teria sido o desempenho de Bolsonaro se não
tivesse ocorrido o crime.
“Não somos direita ou esquerda. Não
estamos acima e nem abaixo. Somos nós, somos vocês, somos eles, somos todos… …e
merecemos respostas”, dizem os responsáveis pelo canal, que abrem o
documentário explicando não se tratar de uma “acusação”, mas de levantamento de
pontos de vista que permitam “uma narrativa diferente da divulgada”.
Os responsáveis observam que até o
momento a Polícia Federal apresentou uma conclusão que “deixa de fora muitas
questões”. “Questões que queremos dividir com o público para que possamos
exigir as devidas respostas.”
Para eles, o assunto não pode ser
tratado como crime comum. “Trata-se de um crime de segurança nacional contra um
candidato eleito presidente. Além de, como veremos, pode tratar-se de um crime
de falsidade ideológica que poderia levar à cassação do mandato presidencial.”
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