Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Mãe cobra da Prefeitura de São Luís fornecimento de alimentação via enteral para o filho com paralisia cerebral

A mãe do menino, Silvana Fátima, pode ser contatada pelos telefones 2344-5991 e 98837-9702.
Silvana Fátima é mãe do garoto Abrão Phylipe Souza, de 15 anos, vítima de paralisia cerebral, que depende de doação de alimentação via enteral para se alimentar.

Em contato com o blog, ela relata o drama vivido neste mês de dezembro, pois a Prefeitura de São Luís não fez a entrega da alimentação antes das comemorações de fim de ano. O último litro, que chega a custar R$ 60,00, está sendo feito nesta quarta-feira (26). O menino consome dois litros por dia.

Ela cobra uma ação da Prefeitura de São Luís.

Confira o desabafo e apelo da mãe do menino:

Gilberto Lima, gostaria que você perguntasse pro prefeito Edivaldo Holanda  Júnior por que não  teve doação de alimentação  enteral antes das comemorações  de final de ano. Por favor, sou mãe  de uma criança  que recebe alimentação  integral determinado pela Justiça e até hoje não recebi nada para este mês,  sendo que ele só come isso. Um litro dessa alimentação custa 60 reais e ele se alimenta com 2 litros por dia. E hoje ele tá comendo o último litro. Agora vou fazer o quê para o meu filho comer? Tô desesperada pois não tenho nada para dar pra ele.

Isso é tão difícil, pois uma criança dessa para viver só come por essa sonda no estômago. Não  podemos pôr nada na boca pra que não cai no pulmão.

No mês  de junho eu tive que dar 150 ml de leite desnatado pra ele por falta de comida. Aí foi que falei com uma pessoa que me ajuda com ele, Adriana Gomes, que conseguiu um dinheiro pra comprar 4 litros. No trabalho dela conseguiu mais um dinheiro que deu para comprar 15 litros. Noutro dia a nutricionista conseguiu mais 16 litros como doação.

Graças a Deus, consegui uma pessoa, um verdadeiro anjo, que paga um plano de saúde para ele. Na prefeitura, dei entrada para receber alimentação, medicação e fraldas para ele. Fralda e medicação compro porque nunca mais recebi e não pode faltar, pois ele tem crises convulsivas. E alimentação nem todo mês tem disponível. E eu dependo de apenas um salário mínimo.

A informação que me passaram é que estão todos de recesso e só voltam depois da comemoração de Ano Novo. Além disso, não existe alimentação disponível no estoque. Como fico com meu filho? Vai morrer de fome? Muito triste isso!

Me desculpe por estar lhe incomodando com minha preocupação aqui, mas é porque se trata de fome. Fome doe e mata e pra uma mãe ver seu filho sem ter o que comer dói demais.

A mãe do menino, Silvana Fátima, pode ser contatada pelos telefones 2344-5991 e 98837-9702.

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