Rádio Voz do Maranhão

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Motorista de transporte escolar é preso por suspeita de pedofilia em Balsas; ele esteve preso em 2015 suspeito de matar estudante


Um homem identificado como Alécio Xavier Dias, de 36 anos, foi preso na sexta-feira (15) suspeito de abusar sexualmente de uma criança em Balsas, a 810 km de São Luís.

Segundo a Polícia Civil, ele usava um veículo particular para transportar cerca de 22 alunos para as escolas do município.

Alécio Dias trocava mensagens de conteúdo pornográfico, inclusive fotos e vídeos com uma criança de apenas 10 anos de idade que era uma passageira. A denúncia foi feita pelos avós da menina que tiveram acesso ao conteúdo que estava gravado no tablet usado por ela.

Segundo o delegado regional de Balsas, Fagno Vieira, no aparelho celular de Alécio também foram encontradas provas do crime.

“Ele também vai ser indiciado pelo crime de aliciar, assediar e de induzir criança a produzir vídeos e cenas de conteúdo pornográfico. A criança estava sendo induzida por ele e ele armazenava essas imagens no seu aparelho celular”, explicou.

Durante as investigações, a polícia descobriu que o veículo utilizado pelo motorista não tinha autorização para realização de transporte escolar. A polícia continua nas investigações para saber se outras crianças foram vítimas de Alécio.

Preso em 2015, em São Luís, suspeito de ter assassinado estudante de 17 anos

No ano de 2015, Alécio chegou a ser preso com suspeita de ter assassinado uma garota de 17 anos em São Luís. A jovem também era passageira do suspeito.

A vítima foi a adolescente Carla Cristina da Silva Coelho, que estava desaparecida desde o mês de abril de 2014. Alécio Xavier Dias, então com 32 anos, estava indo trabalhar quando a polícia deu voz de prisão a ele, no bairro Anjo da Guarda, em São Luís.

Segundo o delegado Marco Antônio Fonseca, da Delegacia de Homicídios, as investigações desde o começo apontaram para Alécio, principalmente por ele ser motorista de transporte estudantil particular e ter um relacionamento com a vítima que era uma de suas passageiras.

“Com a ajuda de testemunhas, amigos e parentes da vítima, conseguimos chegar ao Alécio como suposto namorado da vítima. Em todos os depoimentos aparece o nome dele como a pessoa que tinha um relacionamento com ela. E, segundo testemunhas, foi ele quem foi pegá-la na escola no dia em que ela desapareceu”, explicou o delegado Marco Antônio Fonseca.

Ao ser chamado para depor, Alécio negou ter se relacionado com Carla Cristina, mas, no dia 12 de janeiro de 2015, voltou atrás no depoimento e alegou que teve um pequeno caso com a adolescente. Os restos mortais da jovem foram encontrados em uma cova rasa no Gapara, região Itaqui-Bacanga, no dia 28 de janeiro de 2015.

Alécio chegou a cumprir prisão temporária no Centro de Detenção Provisória (CDP) no Complexo de Pedrinhas, enquanto a polícia avançava nas investigações.

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