quarta-feira, 24 de abril de 2024

PM que matou cinegrafista vai a julgamento em Imperatriz

O PM Jean Claudio dos Reis será julgado, nesta quarta-feira (24), no Fórum Henrique de La Rocque Almeida, pela 8ª Promotoria de Justiça Criminal, em Imperatriz, por ter matado a tiros o cinegrafista José de Ribamar Carvalho Filho. O crime aconteceu em novembro de 2014, após o PM abordar o cinegrafista em um bar, no bairro Camaçari, e disparar cinco tiros contra ele.

Na época do crime, Jean confessou, em depoimento, que havia usado drogas na noite do ocorrido e que não se lembrava de ter matado o cinegrafista. Além disso, durante as investigações, foi constatado que horas depois de matar José Ribamar, Jean também havia matado um outro homem no bairro Bacuri.

O PM foi preso na época do crime, mas depois solto em 2015, por não haver provas suficientes que o condenasse, além de controvérsias relacionadas às investigações do crime.

José de Ribamar Carvalho Filho estava acompanhado dos dois filhos quando foi abordado pelo assassino. Ele ainda correu para os fundos do bar, mas ficou sem saída e levou cinco tiros. Levado para o hospital, o cinegrafista, de 48 anos, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no Hospital Municipal da cidade.

José de Ribamar, que era conhecido como 'Carvalho' no meio da imprensa, era produtor e cinegrafista de um programa policial independente, exibido no canal 21.

Tortura e abuso de autoridade contra sobrinho do cinegrafista

Em outubro de 2014, antes do assassinato do cinegrafista, o Ministério Público (MP) moveu uma ação contra contra Jean Cláudio dos Reis Apinagé e outros três policiais militares.

De acordo com o processo, os policiais foram acusados de improbidade administrativa no exercício de suas funções, por terem cometido atos de tortura e abuso de autoridade contra um sobrinho do cinegrafista e outro rapaz.

Segundo as provas do MP, foi comprovado que os policiais cometeram atos de tortura, com intuito de adquirir informações das vítimas. Eles, também, teriam prendido ilegalmente a vítimas, o que, para a Justiça, é caracterizado como improbidade administrativa,

As vítimas relataram agressão, por parte dos policiais, e que estariam sendo acusadas de aterrorizar e efetuar disparos de arma de fogo na região da Vila Tibúrcio, em João Lisboa, local onde teria acontecido o fato.

No processo, um dos rapazes relatou que, durante a agressão física, um dos policiais o teria agredido verbalmente, com discriminação racial. A vítima reconheceu Jean Cláudio como o policial que lhe agrediu com socos na boca, chutes no joelho direito e até pauladas.

O assassinato do cinegrafista Carvalho pode estar relacionado às denúncias feitas pelas vítimas de agressão, como um possível acerto de contas.

2 comentários:

  1. E esse viciado ainda está na PM recebendo salário pagos por nós esse tempo todo. Essa PM viu, só extinguindo isso é recriar uma nova. Tem que exonerar todos e começar tudo de novo. Eita instituição pra ter banidos l. Cruz credo

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  2. Só tem bandido fardados nessa PM. Toos os dias tem PM cometendo assaltos, pistolagem, assassinatos covardes, envolvido em tráfico de drogas e por aí vai . Fecha a porta dessa merda . Bota na rua todo mundo e fazer um concurso exigindo nível superior para vê se bando de analfabetos procuram um carroça pra dirigir

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