Diretor revela situação caótica e levará o caso ao Ministro da Saúde Marcelo Castro
A Comissão de Saúde da Assembleia
Legislativa esteve nesta terça-feira (22) na Maternidade Evangelina Rosa, em
Teresina, a maior do Estado, e constatou que o número de óbitos, ali
registrados, vai além do que foi noticiado pela imprensa até aqui, inicialmente,
em torno de 315 casos. As mortes, no entanto, chegariam a mais 500.
A informação foi repassada pela
diretoria do hospital aos deputados. Segundo a cúpula do órgão, são dois tipos
de óbitos: fetal e infantil. Somando os dois, o número passa de 500 só este
ano.
Para o presidente da Comissão de Saúde,
deputado Evaldo Gomes(PTC), “estamos diante de um quadro emergencial que requer
toda atenção do poder executivo, porque está se transformando em calamidade.
Algo tem que ser feito urgentemente”. O caso será levado ao governador
Wellington Dias e ao ministro da Saúde Marcelo Castro.
RENOVAÇÃO
Os deputados saíram da maternidade com a
certeza de que a casa está sucateada, abandonada e precisa rapidamente de uma
reforma estrutural e física, ainda, de equipamentos e do aumento do seu quadro
de pessoal clínico para atender a demanda.
AS
MORTES MÊS A MÊS
Os dados fornecidos aos deputados
revelam que temos 15 mortes por mês, entre fetais e infantis.
Mês a mês ficou assim:
Janeiro
– 24 fetais e 38 infantis
Fevereiro
– 25 fetais e 29 infantis.
Março–
17 fetais e 37 infantis.
Abril
–
18 fetais e 18 infantis.
Maio
– 32 fetais e 25 infantis.
Junho
–
27 fetais e 21 infantis.
SEGUNDO SEMESTRE
Neste segundo semestre, sem incluir o
mês de dezembro, que ainda não acabou, temos:
Julho
– 18 fetais e 43 infantis.
Agosto
–
21 fetais e 31 infantis.
Setembro
– 19 fetais e 23 infantis.
Outubro
– 17 fetais e 23 infantis.
Novembro
- 23
fetais e 23 infantis.
2014 TAMBÉM FOI ASSIM
O arquivo da maternidade mostra que essa
situação se arrasta já há algum tempo.
Em 2014, a situação era idêntica. Entre
infantis e fetais foram registrados, naquele ano, mais de 600 óbitos.
Informações do site 180 graus
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