sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

PF indicia desembargadores Nelma Sarney, Guerreiro Junior e Luiz Gonzaga e juízes Alice Rocha e Cristiano Simas

A Polícia Federal finalizou o relatório da Operação 18 Minutos e encaminhou o documento ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a relatoria do ministro João Otávio de Noronha. No relatório final, foram indiciados três desembargadores e dois juízes, além de assessores e advogados, por suposto envolvimento em um esquema de corrupção no Judiciário.

Os magistrados citados no indiciamento são os desembargadores Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, Antonio Pacheco Guerreiro Junior e Luiz Gonzaga Almeida, além dos juízes Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa.

A Operação 18 Minutos investiga um possível esquema de favorecimento judicial, no qual decisões teriam sido manipuladas em tempo recorde, beneficiando determinadas partes nos processos. O nome da operação faz alusão ao tempo médio que algumas sentenças supostamente levavam para serem expedidas.

Próximos passos  

O relatório final da Polícia Federal será analisado pelo STJ, que pode determinar novas diligências, afastamentos dos envolvidos ou, até mesmo, o oferecimento de denúncia contra os magistrados indiciados. Caso isso ocorra, os desembargadores e juízes poderão responder a um processo criminal, além das possíveis implicações no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável pela fiscalização da magistratura.

Até o momento, os indiciados não se pronunciaram oficialmente sobre as acusações. A defesa dos magistrados deve se manifestar nos próximos dias, apresentando seus argumentos contra os apontamentos da Polícia Federal.

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Homem que matou companheira com tiro no rosto é condenado a mais de 19 anos de prisão em São Luís

O réu Moizaniel Alves dos Santos, de 38 anos, conhecido como “Calanguito”, foi condenado a 19 anos e três meses de reclusão, por ter matado a própria companheira Esliane Eduardo Vilar. O crime aconteceu no dia 4 de julho de 2024, por volta das 13h dentro da residência onde o casal morava, no bairro Tibiri, em São Luís.

Ele foi julgado na manhã desta quinta-feira (6) pelo 1º Tribunal do Júri de São Luís. Após o julgamento, Moizaniel foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde está já estava preso. Ele já tem outra condenação pelo crime de tráfico de drogas.

Durante a sessão do júri, foram ouvidas cinco testemunhas, entre elas a mãe de Esliane Eduardo Vilar e uma irmã do acusado. Ao ser interrogado, o réu disse que a acusação contra ele era verdadeira e que cometeu o crime por ciúmes que sentia da companheira. Familiares da vítima acompanharam o julgamento.

Moizaniel foi condenado por homicídio, com as qualificadoras de feminicídio (no contexto de violência doméstica e familiar e menosprezo à condição de mulher), uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe.

O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Atuou na acusação o promotor de justiça Benedito Barros Pinto e na defesa, defensora pública Caroline Malaquias Pinheiro Teles.

Na sentença condenatória, o juiz destacou que Esliane Eduardo Vilar não contribuiu para o crime e que não houve provocação por parte da vítima no momento dos fatos. O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, na Penitenciária de Pedrinhas.

Esliane, que era manicure e tinha 23 anos de idade, deixou órfã uma filha de quatro anos, de um relacionamento anterior.

O crime

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime a vítima estava em casa se arrumando para sair e o companheiro disse que ela não sairia porque precisavam conversar.

Como a mulher insistiu em sair, o réu pegou um revólver calibre 38, que estava guardado no armário do quarto e atirou no rosto de Esliane.

Depois de permanecer no interior da residência junto ao corpo da vítima por mais de quatro horas, Moizaniel deixou a arma na casa e foi até a residência da irmã dele, que mora na mesma rua, onde confessou que havia assassinado a companheira e pediu para que a irmã chamasse a polícia.

A irmã de Moizaniel chamou o socorro médico e a polícia. O acusado foi preso no local.

Ainda segundo a denúncia, o acusado, que seria traficante de drogas, conviveu em união estável com a vítima por um período de sete meses e, frequentemente, praticava violência doméstica contra ela.

Consta também que, uma semana antes do feminicídio, as discussões se intensificaram, porque o réu tinha ciúmes da companheira.

PGR diz que Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil estão no “topo” de uma organização criminosa voltada para a negociação de emendas parlamentares

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que três deputados do PL "comercializaram indevidamente" emendas parlamentares, que são recursos indicados pelos congressistas para as bases eleitorais.

De acordo com a PGR, os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) estavam "no topo" de uma organização criminosa voltada para a negociação desses valores. Eles foram denunciados em agosto do ano passado em ao Supremo pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva. O caso tramita em sigilo.

Segundo a PGR, o grupo solicitou ao então prefeito de São José do Ribamar-MA o pagamento de propina de R$ 1,66 milhão em contrapartida à destinação de recursos públicos federais de R$ 6,67 milhão ao município, por meio de emendas patrocinadas pelos parlamentares denunciados.

Relator do caso, o ministro Cristiano Zanin determinou nesta quarta-feira (5) que a acusação seja levada a julgamento na Primeira Turma da Corte. A data ainda será definida.

Indícios que basearam a PGR

A PGR analisou anotações, mensagens e áudios identificados pela Polícia Federal.

Segundo a denúncia, o deputado Josimar Maranhãozinho liderava o suposto esquema e tinha ingerência sobre emendas dos colegas.

A Procuradoria ressaltou que no escritório de "Josimar Maranhãozinho foram encontradas, ainda, anotações de controle de cobrança de emendas destinadas a diversos municípios".

Outro fato relevante, de acordo com a PGR, "são as mensagens trocadas entre Josimar Maranhãozinho e os demais deputados envolvidos, com informações sobre dados bancários para o depósito das vantagens obtidas".

"Numa delas, Josimar demonstra inclusive preocupação com o fato de a conta indicada estar em nome de Pastor Gil e de não de terceiro ", escreveu o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand.

O grupo atuou para liberar ao menos R$ 7 milhões em emendas, entre elas, verba para saúde, segundo a PGR.

Operadores da suposta organização, diz a PGR, teriam inclusive pressionado e intimidando o então prefeito de São José do Ribamar a integrar o esquema, o que não ocorreu.

Defesa dos deputados

As defesas dos deputados pediram a rejeição da denúncia por falta de provas, uma vez que não há descrição das condutas apontadas como criminosas. Alegaram ainda que não há provas dos crimes imputados.

Com informações do g1 MA

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Criminosos que balearem PM são presos em São Luís; eles cumpriam pena em regime semiaberto

Dois suspeitos de terem praticado a tentativa de homicídio contra o policial Militar Jefferson Castelo Branco Diniz, de 36 anos, foram presos na tarde desta quarta-feira (5). A prisão foi realizada em uma região de matagal, no Sítio Santa Eulália, próximo à Via Expressa, em São Luís.

Um terceiro homem também foi preso, no bairro do Barreto, por estar em posse da arma que, supostamente, foi usada no crime.

Os três homens foram apresentados na Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP).

Os presos são:

Francisco Kauan Brito de Sousa, de 22 anos de idade, que estava cumprindo pena em regine semiaberto (trabalha durante o dia e à noite tem que se apresentar na unidade

prisional). Segundo a PM-MA, foi ele quem efetuou os disparos que atingiram o PM.

Gleidson Alves Pereira, de 22 anos, conhecido como "Bololô". As investigações apontam que ele é quem pilotava a motocicleta no momento do crime. O suspeito também estava no regime semiaberto.

Adalberto Alves de Jesus Júnior, de 27 anos. Segundo a PM-MA, ele estava em posse da arma de fogo que teria sido usada no crime.

Segundo o coronel Roberto Filho, comandante do Policiamento Metropolitano, Francisco Kauan e Gleidson foram presos em uma área de mato, de difícil acesso, no Sítio Santa Eulália.

Após a prisão deles, os suspeitos indicaram para a polícia onde estava a arma usada no crime. Ao chegar no local, uma residência no bairro do Barreto, em São Luís, a polícia foi recebida a tiros por Adalberto Alves, que acabou sendo baleado no pé direito.

Ele foi preso em posse de um revólver calibre 38, com cinco munições, sendo 3 intactas. A arma seria a mesma usada para balear o PM.

A Polícia Civil do Maranhão ainda investiga a motivação do crime. Mas há suspeita de que o PM tenha sido vítima de uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte).

O soldado Jefferson Castelo Branco Diniz continua internado mas, segundo o último boletim médico, ele apresentou “evolução positiva” e já respira sem suporte mecânico.

O crime

O soldado da Polícia Militar Jefferson Castelo Branco Diniz, de 36 anos, foi baleado na tarde de segunda-feira (3), por volta das 15h, em uma borracharia na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís. Ele estava de folga e sem farda quando foi surpreendido por dois homens armados em uma moto.

O soldado, que havia se formado na PM em dezembro de 2024 e era lotado no 1° Batalhão de Polícia Militar de Turismo do Maranhão (BPTur), estava em uma borracharia trocando o pneu do carro quando foi surpreendido por criminosos. Segundo informações preliminares, os suspeitos passaram pelo local, deram a volta no quarteirão e retornaram, efetuando disparos contra o policial.

Inicialmente, a polícia considerou a possibilidade de uma tentativa de assalto, mas nada foi levado da vítima - nem o veículo, nem a arma. Com isso, a hipótese de tentativa de homicídio também está sendo investigada.


Militante histórico do PT é assassinado em sua residência no bairro Santa Clara, em São Luís

O engenheiro agrônomo e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), Raimundo Nonato Pires, conhecido como Nato Pires, foi assassinado em sua residência no bairro Santa Clara, em São Luís.

Após uma longa espera, a família conseguiu a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) por volta das 19h dessa terça-feira (4). Em seguida, o corpo foi encaminhado para uma funerária no bairro Jordoa, onde passou por procedimentos antes de seguir para o município de Rosário, onde foi sepultado no jazigo da família na manhã desta quarta-feira (5).

Nato Pires era uma figura histórica do PT no Maranhão, tendo sido um dos fundadores da legenda em Rosário e um militante ativo nas causas sociais, principalmente na defesa da agricultura familiar e da reforma agrária. Além disso, era sobrinho do ex-deputado Benedito Pires.

O crime será investigado pela Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).




Condenado a mais de 50 anos de prisão é preso em São Luís usando documentos falsos

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, na tarde dessa terça-feira (4), em São Luís, um homem condenado a mais de 50 anos de prisão por diversos crimes. A prisão foi feita durante uma abordagem realizada pela PRF na BR-135.

Segundo a PRF, o homem, de 42 anos, era procurado pela Justiça Federal pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas, furto, dentre outros.

No momento da abordagem, o homem conduzia uma caminhonete e apresentou documentos com nome falso para os policiais rodoviários, na tentativa de se passar por outra pessoa.

No entanto, após consultas nos Sistemas Informatizados da PRF, foi identificado o nome verdadeiro do homem, que tinha uma vasta ficha criminal, tendo já sido condenado a 53 anos de prisão.

Os mandados de prisão em aberto contra ele haviam sido expedidos em novembro do ano passado. pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região em São Luís e pela Vara de Execuções Penais de Porto Velho (RO).

De acordo com a PRF, além dos crimes de homicídio, tráfico de drogas e furto, o homem também era procurado pelo uso de documento falso. Ele já havia sido preso pela PRF em 2020, quando apresentou um RG, também, com nome falso durante fiscalização na BR-135.

O condenado foi detido e encaminhado, junto com a caminhonete, a uma delegacia de Polícia Civil em São Luís, para cumprimento das determinações judiciais. Ele também responderá pelo crime de falsidade ideológica por, novamente, ter tentado se passar por outra pessoa.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

PM baleado em São Luís passa por cirurgia e está em estado grave, mas 'sem risco iminente'

De acordo com o relatório médico, o policial sofreu uma perfuração por projétil de arma de fogo na região do abdômen. A polícia investiga o crime.

O soldado da Polícia Militar Jefferson Castelo Branco Diniz, de 36 anos, segue internado em estado grave, mas sem risco iminente de morte, após ser baleado na tarde dessa segunda-feira (3), em uma borracharia na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís. Ele passou por uma cirurgia de emergência no Hospital Socorrão I e está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o boletim médico, o policial sofreu uma perfuração por projétil de arma de fogo na região do abdômen. Durante o procedimento cirúrgico, foram identificadas lesões no fígado e na vesícula biliar, que precisou ser retirada.

O estado clínico é considerado grave, mas ele se manteve estável durante a cirurgia. Após o procedimento cirúrgico, o PM foi transferido para a UTI para a estabilização do quadro.

O crime

O ataque criminosos aconteceu por volta das 15h, próximo ao Shopping da Ilha, na Avenida Daniel de La Touche, na região do Maranhão Novo. O PM estava de folga e sem farda quando foi surpreendido por dois homens armados, que estavam em uma motocicleta.

O soldado, que havia se formado na PM em dezembro de 2024, estava em uma borracharia trocando o pneu do carro quando foi surpreendido por criminosos.

Segundo informações preliminares, os suspeitos passaram pelo local, deram a volta no quarteirão e retornaram, efetuando disparos contra o policial.

Inicialmente, a polícia considerou a possibilidade de uma tentativa de assalto, mas nada foi levado da vítima - nem o veículo, nem a arma. Com isso, a hipótese de tentativa de homicídio também está sendo investigada.

A Secretaria de Segurança Pública informou que o caso está sob investigação. Imagens de câmeras de segurança da região devem na identificação dos autores do crime.

Com informações do g1 MA

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Policial militar é baleado por criminosos na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Condenado a 21 anos de prisão pela morte de duas crianças em Santa Inês é preso em São Luís

Um foragido da Justiça do Maranhão foi preso, na tarde desta segunda-feira (3), em São Luís. Danillo Cutrim Lima foi condenado a 21 anos de prisão pela morte de duas crianças na cidade de Santa Inês, a 250 km de São Luís.

O crime aconteceu no dia 22 de outubro de 2018, quando Danillo Cutrim atirou em direção a uma praça, na tentativa de matar um homem, mas acabou baleando e matando os meninos Jhoniel Rodrigues, de 7 anos, e Vitor Gabriel, de 5 anos.

Danillo foi julgado e condenado em dezembro de 2022. Na época ele respondia ao processo em liberdade e não compareceu ao julgamento. Após a condenação, ele passou a ser considerado foragido da Justiça.

O condenado foi preso na Vila João Alberto, na região do Santo Antônio, em São Luís, nesta segunda, dois anos após o julgamento.

Relembre o caso

Duas crianças identificadas como Jhoniel Rodrigues, de 7 anos, e Vitor Gabriel, de 5 anos. morreram durante um tiroteio, no dia 22 de outubro de 2018, na praça cantor Evaldo Cardoso, na Vila Adelaide Cabral, situada na periferia do município de Santa Inês.

Segundo a polícia, o tiroteio aconteceu por volta das 21h e o local estava cheio de crianças brincando em um parque que fica na praça. A polícia diz que dois veículos estavam circulando desde o início da noite no bairro, quando um dos carros parou em uma rua próxima da praça e dois homens começaram a atirar na direção da praça cantor Evaldo Cardoso.

Durante o tiroteio, as duas crianças foram baleadas. Elas foram socorridas pelos próprios moradores e levadas para o hospital. Uma criança chegou morta ao hospital e a outra em estado grave. Ela foi submetida a procedimento cirúrgico, mas também não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Um adolescente de 17 anos, que também estava no momento do tiroteio, foi baleado em uma das mãos.

Suspeito preso

Três dias após o crime, a polícia prendeu Danillo Cutrim Lima, suspeito de ser o autor dos disparos que provocaram a morte de Jhoniel Rodrigues e Vitor Gabriel.

Danillo estava foragido e foi preso na região do Bacanga, dentro da casa de uma tia. Segundo a polícia, ele chegou a raspar a cabeça e a barba para mudar a aparência e pretendia fugir para o Paraguai.

O delegado de Santa Inês, Ederson Martins, informou que os tiros aconteceram por vingança de Leandro Santos Rodrigues contra um homem identificado como Raimundo Warlison de Sousa Felix, de 19 anos. Os dois foram presos.

Em depoimento, Leandro disse que Raimundo teria roubado a casa da avó dele e que contratou uma pessoa para cometer o crime. No entanto, a pessoa contratada errou os disparos e acertou as crianças.

A polícia também prendeu o irmão de Leandro, conhecido como Alan, que teria comprado as munições para a realização do assassinato.

Condenação

Danillo Cutrim Lima e Leandro Santos Rodrigues de Jesus foram levados a júri popular no dia 1º de dezembro 2022, presidido pelo juiz Raphael Leite Guedes, titular da 4ª Vara de Santa Inês.

Danillo réu recebeu a pena de 21 anos e um mês de reclusão, a ser cumprida inicialmente, em regime fechado. Já Leandro Santos recebeu a pena de 3 anos e dez meses de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime aberto.

Segundo o inquérito policial, Leandro Santos Rodrigues de Jesus conduzia um veículo Saveiro, na companhia de Danillo Cutrim Lima, que portava arma de fogo. Os dois estavam com planos de matar um homem identificado como Raimundo Warlison de Sousa Félix.

Leandro efetuou a aproximação para que Danillo, portando arma de fogo em praça pública onde havia diversas crianças brincando, disparasse diversas vezes contra a vítima.

De acordo com a denúncia, ao fazer isso, Danillo assumiu o risco de acertar terceiros que ali se encontravam. Ato contínuo, ao efetuar os disparos contra Raimundo, ele errou todos. Entretanto, alguns tiros acertaram duas crianças que ali estavam.

Os meninos não resistiram e faleceram em decorrência dos disparos. Danillo acertou, ainda, a vítima de nome Flávio, que teve a sua mão direita atingida por uma bala. Em seguida, os denunciados percebendo que atingiram pessoas diferentes e fugiram do local.

Quando foram presos, apenas Leandro Santos Rodrigues de Jesus foi interrogado, o qual afirmou para a polícia que acionou o segundo denunciado para fazer “justiça com as próprias mãos”, em razão da vítima Raimundo Warlison de Sousa Félix ter roubado a sua residência.

O acusado Leandro Santos estava presente na sessão, por meio de videoconferência. Já o réu Danillo Cutrim estava ausente.

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Policial militar é baleado por criminosos na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís

O policial militar identificado como Jefferson Castelo Branco, lotado no 1º BPTur, que ingressou na PM em 2024, foi baleado no tórax, na tarde desta segunda-feira (3), na Avenida Daniel de La Touche, na região do Ipase, em um dos acessos ao Shopping da Ilha, em São Luís.

Pelas informações, o PM estava em uma borracharia aguardando o conserto de um pneu, quando foi alvejado.

“Ele estava encostado no carro, aguardando o conserto do pneu. Dois elementos passaram em uma moto e retornaram em seguida. Eles já foram disparando contra o policial”, disse outro policial em áudio divulgado em grupos de whatsapp.

O PM foi socorrido e levado ao Hospital Djalma Marques, o Socorrão 1, onde foi submetido a uma cirurgia para extração do projétil. O estado dele é estável.

A polícia trabalha para identificar e prender os autores da ação criminosa. Imagens de videomonitoramentos da região serão usadas no trabalho de investigação.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que equipes trabalham para identificar, localizar e prender os suspeitos.

Leia a nota na íntegra

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informa que a ocorrência está em andamento e que as equipes trabalham para identificar, localizar e prender os suspeitos. O policial foi socorrido por populares e conduzido para um hospital de urgência e emergência de São Luís, onde está sendo submetido a cirurgia.

Informa, ainda, que as investigações conduzidas pela Polícia Civil estão em fase inicial.

Por fim, a secretaria destaca que a perícia oficial foi acionada para as análises no local do crime, a fim de reunir elementos que possam esclarecer as circunstâncias e a motivação do ocorrido.

Casal e filha morrem em grave acidente em Arame; caminhonete é incendiada por moradores

 

Um acidente provocou a morte de uma família na comunidade do Povoado Água Boa, na região de Arame, a 476 km de São Luís, no último sábado, 1º. Francisco, a esposa Raissa e a filha do casal, Lumiar, trafegavam de motocicleta pela estrada local quando colidiram frontalmente com uma caminhonete D-20 em uma curva.

O impacto foi tão violento que a moto foi arrastada por vários metros e os três morreram na hora.

Testemunhas relataram que o motorista da D-20 fugiu do local sem prestar socorro às vítimas. Ela teria ficado com medo de ser linchado pelos moradores da comunidade.

Nesse domingo (2), a caminhonete foi encontrada queimada às margens da estrada vicinal, indicando que, revoltados, moradores incendiaram o veículo por conta da tragédia.

As investigações já iniciaram para esclarecer as circunstâncias do acidente e identificar os responsáveis. O motorista da D-20 deverá responder por triplo homicídio culposo no trânsito.

A pena é de detenção de 2 a 4 anos, conforme o artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além disso, o condenado pode ter sua habilitação suspensa ou até mesmo cassada, dependendo das circunstâncias do crime. A pena total poderá chegar a 12 anos, com agravante de o motorista não ter prestado socorro.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Ex-PM que matou médico é condenado a mais de 23 anos de prisão em Imperatriz

O ex-policial militar do Maranhão, Adonias Sadda, foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão pelo assassinato do médico Bruno Calaça. O julgamento ocorreu na quinta-feira, 30, em júri popular realizado no Fórum de Justiça de Imperatriz.

O juiz Marcos Antônio Oliveira, da 2ª Vara Criminal, concluiu que o crime foi cometido por motivo fútil, com uso de emboscada.

Após cerca de 12 horas de julgamento, o conselho de sentença condenou Adonias por homicídio qualificado.

O crime

O assassinato ocorreu em 26 de julho de 2021, dentro de uma boate em Imperatriz. Câmeras de segurança registraram o momento em que Adonias atirou em Bruno Calaça. Na época, Adonias era soldado da Polícia Militar, mas foi preso e expulso da corporação.

Além de Adonias Sadda, Ricardo Barbalho e Waldex Cardoso também foram denunciados pelo crime. No entanto, os processos foram desmembrados, e ainda não há data para seus julgamentos.

Ricardo Barbalho foi denunciado por homicídio qualificado, acusado de instigar e participar da abordagem ao médico antes do disparo.

Ele foi flagrado pelas câmeras revistando Bruno Calaça em busca de uma suposta arma, que não foi encontrada.

Waldex Cardoso responderá por favorecimento pessoal, acusado de ajudar Adonias a fugir do local após o crime. Ambos respondem ao processo em liberdade.

Versão do ex-PM foi desmentida

Em seus depoimentos, Adonias afirmou que o disparo foi acidental e que atirou após ser agredido por um chute de Bruno Calaça. No entanto, um exame de corpo de delito realizado logo após o crime contradisse sua versão.

As imagens das câmeras de segurança também mostraram que o disparo não foi acidental, reforçando a tese de execução premeditada.

Este não foi o primeiro caso de agressão envolvendo Adonias Sadda. Cinco anos antes do assassinato de Bruno Calaça, ele foi acusado de abuso de autoridade por agredir uma advogada com um soco durante uma abordagem policial. No entanto, na época, ele foi absolvido.

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Empresário é assassinado a tiros em São José de Ribamar

O empresário Ivan Monteiro, conhecido como “Ivan do Gás”, foi assassinado a tiros, na manhã desta quinta-feira (30), no Residencial Turiúba, em São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís.

Pelas informações, o empresário, que trabalha no ramo de revenda e distribuição de gás, foi vítima de um assalto.

Ao reagir, Ivan foi atingido por um disparo fatal na artéria femoral, o que provocou um sangramento grave. Um vídeo que circula em grupos de whatsapp mostra o momento do ataque contra o empresário.

O empresário chegou a ser socorrido imediatamente e levado ao hospital da cidade, mas não resistiu à gravidade do ferimento e morreu.

A polícia trabalha para identificar e prender os autores da ação criminosa.



Homem que matou jovem a facadas é preso em Cedral

A Polícia Civil do Maranhão cumpriu, nessa quarta-feira, 29, um mandado de prisão preventiva contra um homem de 26 anos, apontado como o principal suspeito de matar a jovem Jamilly Yasmin Ribeiro Macedo, de 18 anos, na cidade de Cedral, a 158 km de São Luís. O corpo de Jamilly foi encontrado em um terreno baldio no domingo, 26.

De acordo com as investigações, a vítima e o suspeito mantinham um relacionamento oculto da família. Na noite do crime, após participarem de uma festa, os dois deixaram o local separadamente e marcaram um encontro.

No local, houve uma discussão motivada por ciúmes levando o suspeito a ameaçar a jovem com uma faca, causando um ferimento superficial em seu pescoço.

Em seguida, diante da ameaça da vítima de denunciá-lo a uma facção criminosa, o agressor desferiu dois golpes no peito e um no pescoço da jovem. Gravemente ferida, ela morreu no local.

Desde a descoberta do crime, a Polícia Civil intensificou as buscas pelo suspeito, que conseguiu escapar do cerco policial diversas vezes. No entanto, na quarta-feira, equipes da Delegacia de Cedral e da Delegacia Regional de Cururupu conseguiram localizá-lo e efetuar sua prisão.

O assassino responderá pelo crime de feminicídio, com pena prevista de 20 a 40 anos de reclusão.