O delator disse que a referência era a Renan, Jader e Gomes e, acreditava ele, também o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau.
AGUIRRE TALENTO
FOLHA DE S. PAULO/DE BRASÍLIA
O ministro do STF Teori Zavascki
autorizou inquérito para investigar se um negócio da Petrobras na Argentina
gerou propina ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O inquérito foi aberto em dezembro, a
pedido da Procuradoria-Geral da República, e está sob sigilo. Tem como
investigados ainda o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o deputado Aníbal Gomes
(PMDB-CE), sob suspeitas de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo a Folha apurou, o delator
Fernando Baiano disse ter participado de operação para viabilizar a venda da
participação da Petrobras na empresa argentina Transener ao grupo
Electroingenieria, também do país. Baiano afirmou que houve pagamento de
propina e que o lobista Jorge Luz havia dito que parte dessa comissão era
destinada ao "pessoal do PMDB".
O delator disse que a referência era a
Renan, Jader e Gomes e, acreditava ele, também o ex-ministro de Minas e Energia
Silas Rondeau.
O caso foi enviado em dezembro para a
Polícia Federal em Brasília e até o momento está em estágio inicial.
Os citados negam envolvimento em
irregularidades.
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