Em
julho de 2015, Marcelo Corbage, então subcomandante do Bope, esteve envolvido
em um caso de corrupção; no entanto, foi absolvido no Inquérito Policial
Militar, no mesmo ano
O ex-subcomandante do Batalhão de
Operações Policiais Especiais (Bope), Marcelo Corbage, esteve presente, nesta
segunda-feira (9), à entrega a Sérgio Moro de uma peça com cerca de 2,5 mil
cartuchos deflagrados, com a reprodução do rosto do ministro da Justiça e a
expressão Lava Jato.
Em julho de 2015, o major Corbage e mais
cinco integrantes da tropa de elite da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro
chegaram a ser expulsos por envolvimento em um caso de corrupção. Eles eram
suspeitos de roubar dinheiro de uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas
que atuavam na capital, durante uma operação policial.
Segundo as investigações, no dia 21 de
junho, o Bope fez uma operação no Morro da Covanca, na Zona Oeste do Rio.
Quatro pessoas morreram durante a ação policial.
Uma testemunha contou ao disque-denúncia
que os policiais da tropa de elite apreenderam R$ 1,8 milhão dos traficantes.
No entanto, ao registrar a ocorrência na delegacia, nenhuma quantia foi
entregue pelos PMs.
O afastamento dos seis policiais do Bope
foi confirmado à época no boletim interno da PM. Além de Corbage, estiveram
envolvidos o major João Rodrigo Teixeira Sampaio, o capitão Renato Roberto
Soares Junior, o cabo Álvaro Luiz Ferreira e os soldados Flávio da Silva Alves
e Fábio Vidal Pedro.
Absolvição
Contudo, em dezembro de 2015, Corbage
foi absolvido no Inquérito Policial Militar (IPM), que apurava o envolvimento
dos seis PMs no desaparecimento do dinheiro.
A conclusão do inquérito foi publicada
no Boletim Interno na PM. Curiosamente, a Corregedoria não constatou indício de
crime, nem transgressão de disciplina por parte de Corbage.
Da mesma forma, não encontrou crime de
competência da Justiça Militar por parte dos outros envolvidos. No entanto, a
investigação apontou, apenas, infração penal comum por parte de dois PMs.
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