Polícia ainda investiga envolvimento do
grupo no assassinato de um goiano, ocorrido em 2021, em um bar na Avenida
Litorânea.
A
Polícia Civil do Maranhão apresentou, na manhã desta segunda-feira(18), o balanço
final da “Operação Barões”, que visa reprimir o crime de jogo ilegal e corrupção
de agentes públicos.
A força-tarefa
foi coordenada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais
(SEIC), com apoio de outras superintendências da Polícia Civil do Maranhão,
tendo como alvos endereços na cidades de São Luís e na capital fluminense, Rio
de Janeiro.
Os
dados foram apresentados e explanados durante uma coletiva de imprensa realizada
na sede administrativa da Polícia Civil, em São Luís, pelo delegado geral de
Polícia Civil do Maranhão, Jair Paiva; o superintendente da SEIC, Augusto Barros,
e pelo chefe do Departamento de combate ao Crime Organizado(DCCO/SEIC), Thiago
Dantas.
O
alvo da ação policial é uma organização criminosa atuante nos crimes de jogo do
bicho, caça-níqueis e jogos online. O grupo é oriundo da cidade do Rio de Janeiro
e que nos últimos anos tem se expandido para outros estados do país.
De
acordo com as investigações da SEIC, a quadrilha era bem estruturada, contado
com os “núcleos” da parte de logística e administrativa.
Ainda
segundo com as investigações, os suspeitos teriam envolvimento no assassinato
de Bruno Vinicius Nazon Moraes Borges, morto no dia 12 de fevereiro de 2021, em
um bar situado na Avenida Litorânea, em São Luís.
As investigações
dão conta que a motivação do crime teria sido por disputas de pontos de apostas
e pelo fato de a vítima pertencer a um
outro grupo rival atuante na mesma modalidade de crime.
A
“Operação Barões” cumpriu 22 mandados de busca e apreensão (18 em São Luís e 04
no Rio de Janeiro) que resultaram na apreensão de aparelhos celulares, arma de
fogo e documentos. Além disso, dos 17 mandados de prisão preventivas expedidos
pelo Poder Judiciário, 11 foram cumpridos, sendo 10 em São Luís e um no Rio de
Janeiro.
Entre
as prisões realizadas na capital maranhense, três são de policiais militares do
Maranhão, que segundo as investigações pertenciam ao “núcleo” de segurança,
responsável pelo transporte de valores do esquema criminoso.
Nestas
prisões, a Polícia Civil do Maranhão contou com o auxílio da Polícia Militar do
Estado.
Segundo
o delegado-geral de Polícia Civil, Jair Paiva, as investigações devem continuar
no intuito de esclarecer a atuação da organização criminosa.
Todo
material apreendido será analisado para que sejam extraídos instrumentos informativos
a serem anexados ao inquérito policial.
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