O processo movido pelo grupo Sarney, pedindo a cassação do governador Jackson Lago e que pode retornar à pauta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esta semana, é político e não jurídico. Vamos aos fatos e às versões.
Não é difícil demonstrar a fragilidade das acusações, mesmo conhecendo as sutis filigranas jurídicas. A maior parte das supostas irregularidades alegadas ocorreu antes do dia 1º de outubro de 2006 (data do primeiro turno).
O então governador do Estado, José Reinaldo Tavares – que apoiou no primeiro turno o candidato Edson Vidigal, seu correligionário do Partido Socialista Brasileiro (PSB), teria celebrado convênios com prefeituras como instrumento eleitoral. Essa é a versão do grupo Sarney.
Porém, o fato é que, no primeiro turno, Roseana Sarney superou Jackson Lago em 101 (cento e um) dos 156 (cento e cinqüenta e seis) municípios beneficiados com repasses de recursos decorrentes de tais ajustes. E, em diversos municípios, não favorecidos com esses convênios, a candidata Roseana Sarney foi derrotada. Os exemplos mais concretos ficam por conta de São Luís e Imperatriz, nos quais o atual governador venceu a eleição com dianteira de mais de 210.000 mil votos.
A diferença está no voto - No segundo turno, Roseana Sarney não conseguiu o apoio de nenhum dos candidatos que não obtiveram êxito na primeira fase. Sua votação se manteve praticamente inalterada: 1.282.053 votos no primeiro turno e 1.295.745 no segundo. O terceiro e quarto colocados, Edson Vidigal e Aderson Lago, apoiaram Jackson Lago, que recebeu 933.089 votos no primeiro turno, e saltou para 1.393.647 votos no segundo.
É fato que a diferença entre os dois é praticamente equivalente ao total de votos dos candidatos derrotados no primeiro turno. Não há nada de ilegal ou ilegítimo nisso! Os convênios foram regulares e não há no processo uma só prova de que teriam beneficiado, ainda que indiretamente, o governador Jackson Lago. Com isso, nota-se que a versão do grupo Sarney é frágil e inconsistente.
Acusação grotesca - Mais grotesca ainda é a acusação que a família Sarney faz ao governador de uso do poder da mídia. Chega a ser risível esta alegação que veio, justamente, da família proprietária do maior grupo de comunicação do Estado, o Sistema Mirante, envolvendo a maior rede de televisão, TV Mirante (afiliada da Globo), a maior rádio, Mirante AM e FM, e o maior jornal, "O Estado do Maranhão". Isso sem falar nas emissoras de propriedade de seus aliados como a TV Difusora (SBT), do senador Edison Lobão, TV Praia Grande (Band), do ex-deputado Manoel Ribeiro, e a TV e rádio Cidade (Record), da família Vieira da Silva.
É fato que a família Sarney controla a mídia maranhense. Como esse grupo pode acusar o candidato que dispôs, na campanha eleitoral, de apenas um minuto e meio para sua propaganda gratuita? Esta breve análise dos antecedentes da tentativa de manobra contra Jackson Lago só permite uma conclusão: o processo movido contra ele é político e não jurídico.
Gilberto, por tudo que fizemos a favor de jackson e hoje nada ganhamos em troca e só Aziz,Aderson e companhia sao privilegiados acho que vc nao deveria em nada ajudar JacksonO filho da puta do Zeca pinheiro continua ajudando a Mirante.Vc que tanto ajudou hoje ta na rua da amargura.Deixa JACKSON se lascar.Só ladrao graudo.
ResponderExcluirGilberro você pode dizer aí se já pagou aqueles 120 mil paus que deve à Justiça Eleitoral por usar indevidamente o teu programa barato na rádia do Bob Esponja pra esculhambar a Roseana e fazer campanha descarada pro Jackson em 2006.
ResponderExcluirlembra que tiraram você e seu cupincha Renato bala no braço (que deve R$ 42 mil ao TRE) mais de uma semana do ar? Tá lembrado!
A concessão da 'Rio Farinha' não é pública, não?
Ela é de Marte?
Cuidado com o CADIM, desmemoriado devedor da União...