Profissionais e estudantes
universitários se uniram para reivindicar melhorias para o setor de saúde.
De acordo com um panfleto distribuído a quem acompanhava o movimento, os manifestantes traçam um perfil da saúde pública no estado do
Maranhão que, segundo eles, carrega historicamente os priores índices nas áreas
sociais. Na saúde esse quadro é agravante: hospitais e clínicas públicas
lotadas; faltam medicamentos, profissionais, equipamentos e estrutura para se
trabalhar. Isso gera uma sobrecarga dos profissionais e uma condição subumana
aos pacientes.
Segundo informações constantes do
panfleto, os hospitais Socorrão I e II, onde a demanda é gigantesca, a falta de
investimentos gera quadros absurdos como falta de materiais para procedimentos
básicos.
O médico Alan Garcês, professor da UFMA
e dos líderes do movimento, o pior é a falta de respeito aos profissionais. “Na
rede pública municipal, temos colegas plantonistas que dormem no chão, por
falta de estrutura nas unidades de saúde. Além disso, chegam a faltar
equipamentos e medicamentos nessas unidades de saúde”, disse o médico.
Da praça Deodoro, os manifestantes
seguiram em passeata, pelas ruas do centro, até a sede da Prefeitura de São
Luís e Palácio dos Leões.
Confira o vídeo com a entrevista com o
médico Alan Garcês.
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