


A quadrilha foi desbaratada em uma ação
conjunta das polícias Civil e Militar no povoado Gato Preto, na madrugada de quinta-feira (16). O bando era especializado em
arrombamentos a instituições financeiras e carros fortes nos estados do
Maranhão, Mato Grosso e Goiás, pretendia executar um plano ousado neste final
de semana no interior do Maranhão.
Eram cinco os integrantes da quadrilha,
que entraram em confronto com a polícia, sendo que três morreram no local. A
polícia está na busca para captura dos outros dois integrantes. Contra o grupo
pesam acusações de ataques a banco no interior do estado, tendo como
característica o uso da violência e de grosso armamento.
O Secretário de Estado da Segurança
Pública (SSP-MA), Jefferson Portela, disse que essa mesma quadrilha, em março
de 2014, foi interceptada pela polícia quando tentava ataque contra um
carro-forte, em Sítio Novo, nas proximidades de Grajaú.
Para Portela, a ação dos grupamentos
especiais neutralizou a quadrilha, culminando com a tomada de vasto armamento
que poderia ser repassado a outros grupos. “Foi uma ação fundamental e segue a
linha do sistema de trabalhar para impedir a ação destes grupos criminosos. Vai
prevalecer a força do Estado”, disse o secretário com relação ao enfrentamento
a quadrilhas de assaltantes de banco neste ano, o que resultou na prisão de 35
suspeitos.
O secretário enfatizou, ainda, que
operações policiais desses tipos são rotineiras e que elas serão intensificadas
ao ponto de extinguir crimes contra instituições financeiras no Maranhão.
“Esta foi mais uma expressiva apreensão
que realizamos com o apoio do grupo especializado de combate a assaltos a
banco. É fruto de um plano de ação coordenado do sistema de Segurança e que
mais uma vez mostra sua eficácia impedindo o êxito destas quadrilhas”,
enfatizou o titular da Superintendência Especial de Investigação Criminal
(Seic), Thiago Bardal.
O titular do Departamento de Combate a
Crimes contra Instituições Financeiras (DCRIF-Seic), delegado Luís Jorge Santos
Matos, pontua o significado da operação para somar na diminuição das
ocorrências deste crime.
“Essa quadrilha é considerada de alto
grau de periculosidade e estava na mira de nossas equipes. O resultado desta
operação é a recompensa pelo trabalho firme que vínhamos promovendo para
prendê-los e impedir mais atos violentos”, disse o delegado.
Participaram, ainda, da operação efetivo
do Centro Tático Aéreo (CTA), da equipe da Seisc por meio do Grupo de Resposta
Tática (GRT) e do Grupo de Operações Especiais (GOE), de Barra do Corda.
Estavam presentes na coletiva o delegado-geral de Polícia Civil, Lawrence Melo;
o comandante geral da Polícia Militar, coronel Frederico Pereira; o
subcomandante de Polícia Militar, coronel Jorge Luongo; e o superintendente de
Polícia Civil do Interior (SPCI), Dircival Rodrigues.
Ação
especializada
A operação contou com o efetivo da
Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural (Cosar-PM), grupo
treinado especificamente para combater ocorrências deste tipo no interior do
Estado. O cronograma da formação é bastante intenso e com foco em atividades em
áreas remotas e de difícil acesso.
O grupo age em apoio às polícias destas
regiões impedindo assaltos em agências bancárias, correios, lotéricas e
estabelecimentos afins. Criado em 2015, o Cosar integra o planejamento do
governo Flávio Dino para conter esses casos no interior do Maranhão e tem como
modelo o grupo militar de Pernambuco, que é referência no país.
Nossas forças de segurança deviam usar os ermamentos de guerra também, policial que arrisca a vida a transportar valores com apenas um colete lvl 1 e 38 enquanto bandidos estão de .50 e armas anti tanques. Reclamam de segurança mas quem da segurança a nossos seguranças?
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