sexta-feira, 4 de julho de 2025

Ônibus pega fogo na Forquilha, em São Luís; é o 17º registro em 2025

 

Um coletivo do transporte público de São Luís pegou fogo e foi completamente consumido pelas chamas nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 4, no cruzamento da Forquilha, na Avenida Guajajaras, nas proximidades da loja de material de construção Vem Ki Tem.

O incêndio ocorreu por volta das 8h e, segundo testemunhas, o coletivo já apresentava falha mecânica enquanto ainda estava em movimento.

Ao notar fumaça saindo da parte traseira do veículo, o motorista parou o ônibus e orientou os passageiros a descerem imediatamente. Graças à ação ágil, ninguém ficou ferido.

Há suspeitas de que que o fogo possa ter sido provocado por uma pane elétrica. O Corpo de Bombeiros foi acionado com urgência, mas o veículo já estava totalmente destruído pelas chamas.

Com esse registro, já são contabilizados 17 casos de incêndio a coletivo em São Luís, somente este ano.

A SMTT, responsável pela vistoria no transporte coletivo, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Pelo visto, há negligência na manutenção da frota de ônibus coletivos em São Luís.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Comerciante é assassinado a tiros durante assalto em depósito de bebidas no São Raimundo, em São Luís

Um comerciante conhecido como "Gordo" foi morto a tiros na manhã do último sábado (28) durante um assalto em frente ao seu depósito de bebidas, na Rua 49, no Conjunto São Raimundo, em São Luís. A vítima, que era proprietária do estabelecimento, foi surpreendida por dois criminosos armados. Pelas informações, eles roubaram um cordão de ouro do comerciante.

Câmeras de segurança instaladas no local registraram toda a ação. Nas imagens, o comerciante aparece falando ao telefone na entrada do depósito, quando é abordado por dois homens em uma motocicleta. Ambos usavam capacetes para dificultar a identificação. Um dos suspeitos desce da moto e anuncia o assalto, iniciando uma luta corporal com a vítima no meio da rua.

Durante o confronto, o criminoso efetua dois disparos, atingindo o comerciante no lado esquerdo do tórax. Após ser baleado, ele ainda consegue caminhar para dentro do estabelecimento, mas termina caindo. O comerciante foi socorrido e encaminhado a uma unidade hospitalar da capital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A Polícia Civil está investigando o caso e realiza diligências para identificar e prender os autores do crime. As imagens das câmeras de segurança devem ajudar nas investigações.

O crime chocou moradores da região, que denunciam o aumento da violência e cobram mais segurança para o bairro. Ainda no sábado, moradores da região e amigos do comerciante fizeram um protesto nas imediações do Parque Independência, no acesso à região do Conjunto São Raimundo. A via foi interditada por algumas horas, paralisando o tráfego de veículos na região.

Jovem é espancado e morto após se envolver em acidente no Anil, em São Luís

Um jovem identificado como Afrânio Vitor Trindade Serra, morador do bairro Maiobão, morreu nesse domingo, 29, após se envolver em um acidente e ser brutalmente espancado na região do Pingão, no bairro do Anil, em São Luís.

Pelas informações da polícia, Afrânio conduzia um veículo Volkswagen Voyage, de cor prata e placa NLM-1169, em alta velocidade desde a região do Maiobão.

No trajeto, ele teria provocado vários acidentes, até perder o controle do carro e colidir contra o portão de uma residência localizada no bairro Parque Irapuã, atingindo um morador identificado como Caio de Góes Pezzino Lima, de 25 anos, filho da proprietária do imóvel.

Após a colisão, Afrânio teria fugido do local a pé, em direção ignorada. Pouco depois, ele foi encontrado com sinais de espancamento.

Segundo laudos, ele sofreu ‘múltiplos golpes por capacete e apresentava estigmas de uso de cocaína’, sendo Socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão I, onde posteriormente veio a óbito.

O veículo envolvido no caso tinha restrição de “em circulação” e a responsabilidade por ele foi assumida por Antero César Oliveira Júnior, irmão do condutor.

Equipes da Polícia Militar, do SAMU e da perícia oficial estiveram no local da ocorrência, que resultou em danos materiais à residência e ferimentos ao morador, além da morte do suposto condutor.

A SHPP apura se o espancamento ocorreu como reação popular ao acidente ou se há outros envolvidos na agressão. Câmeras de segurança da região estão sendo analisadas, e testemunhas já começaram a ser ouvidas. O caso segue sob investigação.

Com informações de O Informante

sábado, 28 de junho de 2025

Padrasto que matou enteada de 5 anos é preso em Trizidela do Vale; mãe presenciou agressões e também foi presa

 

Um homem suspeito de matar a enteada de cinco anos foi preso neste sábado (28) no município de Trizidela do Vale, a 278 km de São Luís. O crime, ocorrido na tarde da última quinta-feira (26), é investigado pela Polícia Civil como feminicídio.

A vítima, Maria Ísis, completava cinco anos no dia em que morreu. Ela chegou desacordada ao hospital nos braços do padrasto, que fugiu em seguida. De acordo com a polícia, a criança apresentava diversas lesões graves pelo corpo.

A mãe da vítima foi presa nessa sexta-feira (27), após confessar em depoimento que presenciou as agressões cometidas pelo companheiro contra a filha.

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou que aguarda a conclusão dos laudos periciais realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Timon para confirmar a causa da morte.

A captura do suspeito foi resultado de uma operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar dos municípios de Trizidela do Vale e Pedreiras. Moradores da região também participaram das buscas, mobilizados pela comoção provocada pelo caso.

O homem foi localizado em uma casa em Trizidela do Vale, detido e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Pedreiras, onde prestou depoimento.

O corpo de Maria Ísis foi sepultado na manhã deste sábado (28) no cemitério da região. A polícia continua ouvindo testemunhas e as investigações seguem em andamento.

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Menina de 5 anos morre após agressões e indícios de estupro em Trizidela do Vale; padrasto suspeito está foragido

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Menina de 5 anos morre após agressões e indícios de estupro em Trizidela do Vale; padrasto suspeito está foragido

 


Uma menina identificada como Maria Ísis, que completava 5 anos, foi vítima de um crime brutal, nessa quinta-feira (26), na cidade de Trizidela do Vale, a 278 km de São Luís. Ela foi levada ao hospital com sinais de agressão e abuso sexual, mas não resistiu e terminou morrendo. O principal suspeito do crime é o padrasto da criança, que está foragido.

De acordo com informações preliminares da Polícia Militar de Pedreiras, foi o próprio padrasto quem transportou Maria Ísis até a unidade de saúde, afirmando que a mãe da menina chegaria em breve. Após deixar a criança no hospital e sem se identificar, ele fugiu.

O corpo da menina apresentava múltiplas lesões na região da cabeça e marcas de agressão espalhadas por diversas partes do corpo. Exames periciais estão em andamento para apurar possíveis sinais de violência sexual.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Timon, onde passará por análise para determinar a causa da morte.

Policiais Civis e Militares dos municípios de Trizidela do Vale e Pedreiras estão atuando em conjunto na tentativa de localizar o principal suspeito. Moradores da região também participam das buscas.

De acordo com as primeiras apurações, os maus-tratos podem ter ocorrido por um período de ao menos sete meses, durante o relacionamento do suspeito com a mãe da vítima, Maria Ísis.

A mãe da criança foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos e, após ser ouvida, foi liberada. Há suspeitas de que ela pode ter sido conivente por não ter denunciado os maus-tratos.

As investigações seguem a cargo da Polícia Civil do Maranhão. Até o momento, não há informações se a polícia conseguiu localizar e prender o principal suspeito.

Com informações de O informante

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Adolescente de 14 anos mata mãe, pai e o irmão, de 4 anos, depois de dopá-los; corpos foram encontrados em cisterna

Uma tragédia familiar abalou o distrito de Comendador Venâncio, em Itaperuna (RJ), nesta quarta-feira (25). Os corpos de um casal e de um menino foram encontrados dentro de uma cisterna na residência da família. O filho mais velho, de 14 anos, é apontado como o autor do crime.

Segundo informações do 29º Batalhão da Polícia Militar, os três membros da família haviam sido vistos pela última vez no sábado (21). Desde então, vizinhos e familiares relatavam ausência de movimentação na casa.

Na terça-feira (24), o adolescente compareceu à delegacia de Itaperuna acompanhado da avó para registrar o desaparecimento da família. Porém, durante o início das diligências da polícia, o adolescente acabou confessando o crime a um tio.

Ele revelou ter matado a família enquanto eles dormiam, ainda na noite de sábado, e escondeu os corpos em uma cisterna localizada nos fundos da casa. A investigação inicial aponta que o adolescente teria dopado os pais e o irmão antes do crime.

Com base no depoimento, equipes da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros foram ao local e confirmaram a presença dos corpos dentro da cisterna, que foi isolada para os trabalhos de perícia. O irmão mais novo, que faria 4 anos na dia 12 de julho, foi a terceira vítima do crime.

O adolescente encontra-se apreendido sob custódia das autoridades. A Polícia Civil está conduzindo a investigação e não descarta nenhuma hipótese, incluindo distúrbios psicológicos ou influência externa. O celular do adolescente foi apreendido e será periciado em busca de mensagens, pesquisas ou interações que possam indicar um estímulo ao crime.

O caso está sob responsabilidade da 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna. O delegado Carlos Augusto Guimarães deve prestar esclarecimentos à imprensa em coletiva marcada para o fim da tarde.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Morre a cantora maranhense Alessandra Santos, aos 46 anos, em São Luís

A cantora maranhense Alessandra Santos morreu nesta quinta-feira (19), aos 46 anos, em São Luís. A causa da morte não foi informada pela família da artista, que foi inicialmente socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagy após apresentar problemas de saúde e depois transferida para o Hospital da Ilha, onde estava internada desde a última terça-feira (17).

Nos últimos dois dias, amigos, familiares e fãs se mobilizaram nas redes sociais em uma campanha de doação de sangue para a cantora.

Conhecida como a voz marcante da seresta romântica de São José de Ribamar, sua cidade natal, Alessandra Santos teve uma trajetória de sucesso, brilhando em vários palcos da Grande Ilha de São Luís e do Maranhão, conquistando muitos fãs.

Em seu principal perfil nas redes sociais, a cantora tinha mais de 38 mil seguidores.

A família de Alessandra Santos emitiu um comunicado nas redes sociais, lamentando a morte e ressaltando que as informações sobre velório e sepultamento da artista serão divulgadas nas próximas horas.

Confira a nota na íntegra:

"Com pesar, comunicamos o falecimento da cantora Alessandra Santos, a inconfundível voz de São José de Ribamar. 

Alessandra nos deixou nesta data, deixando um legado de alegria, talento e força que marcou gerações com sua arte e carisma. Sua voz inconfundível, que embalou tantos momentos especiais, agora ecoa na eternidade.

A família agradece todo o carinho, orações e gestos de solidariedade recebidos neste momento de dor. Informações sobre o velório e sepultamento serão divulgadas em breve.

São José de Ribamar se despede de um de seus maiores símbolos culturais."

Confira a história da cantora Alessandra Santos, em texto de Carlos Boniek (Carlos Boni), extraído do Facebook.

Alesandra Santos é uma das grandes cantoras nascida em São Luís, mas criada na cidade balneária de São José de Ribamar em especial no bairro São Benedito e dona de uma das vozes mais encantadoras do Maranhão.

Alessandra Santos começou a se apaixonar pela arte ainda criança ao som do bom gosto musical do seu pai, o senhor José Pedro dos Santos, que com sua antiga radiola tocava as boas músicas da época, e assim, crescia ela musicalmente ao som de Elis Regina, Clara Nunes, Carmem Miranda, Ângela Maria, Alcione entre outros. Ainda jovem, a convite do seu irmão Cleomadson Maurilio da Silva Santos, começou a participar da paróquia de São José de Ribamar e dos movimentos culturais da cidade, e entre os cânticos paroquiais fez parte do “Coro São José” que na época era regido pela irmã Olga, Freira Vicentina. Ela se apaixonou pelo mundo do canto e da arte e seu dom musical logo despertou como o imenso mar que banha sua cidade.

Seu primeiro palco aconteceu no musical “Conheça o Maranhão” do Grupo de Teatro Amador Ribamarense - TEMAR, onde fazia a abertura do espetáculo trajada de Carmem Miranda, cantando “Todos Cantam Sua Terra” composição esta do mestre João do Vale. A paixão pela música, em especial pela MPB a levou para novos caminhos, e em busca de conhecimento se matriculou na extinta Escola de Música do Estado do Maranhão (EMEM). Em 1995 recebeu um convite para cantar no grupo Cobra e os palcos da sua vida musicalizada se multiplicaram em outras bandas na década de 90 como Banda Raízes Novas, Banda Cia show, Suave Veneno e no grupo Digital (Choperia Marcelo) onde de fato a música brasileira ganhava uma das vozes mais encantadoras do Brasil.

Alesandra Santos além de cantora, compositora de vários ritmos e estilos musicais que vem desde do Reggae, Arrocha, Bumba Boi, além de composições suas doutrinas para Iemanjá é Coordenadora de Projetos Culturais na Secretaria de Assistência Social de São José de Ribamar. Tem em suas composições as músicas “Vem com a preta”, “Louvação a Iemanjá”, “Retalhos da Sofrência”, “Conversa com Marília Mendonça”, “Canção da despedida. Fez parte dos grupos Lamparina em 2017, grupo este considerando um dos grandes grupos do Maranhão e do grupo Batuques do Maranhão, gravou seu primeiro CD solo em 2015 que tem como nome “A Voz Que Conquista”, este em estúdio e outros ao vivo e no Restaurante Sabor do Nordeste com um clip chamado “Coração Largado”.

Se apresentou no festival de gastronomia e no Festival de Samba no estado de São Paulo, fez Back-vocal, trabalhou fazendo jingles políticos em São Luís e em São José de Ribamar e participou da abertura de um grande evento em homenagem a Escola de Samba do Rio Janeiro “Portela”, interpretando os grandes sucessos de Clara Nunes. Leva sua música em carreira solo e banda se apresentando em bares e festivais da cidade e com sua marca registrada #VEMCOMAPRETA que também dá nome ao seu bloco no carnaval a pedido dos seus fãs e simpatizantes” e no São João no período junino realiza todo ano um evento beneficente chamado “São João da Preta”. Performática, anima em blocos elétricos durante as festividades momescas tem como referência na música maranhense as rainhas da música popular, Alcione, Flávia Bitencourt, Luciana Pinheiro, Simone Mouzy e o mestre Mano Borges.

ALESSANDRA SANTOS, é a linda voz que encanta em vários ritmos musicais os palcos da música popular.

Por Carlos Boniek (Carlos Boni)

Ouça algumas músicas de Alessandra Santos nos links abaixo

https://suamusica.com.br/brunodanilo627/alesandra-santos-vol-2

https://www.youtube.com/watch?v=le0v-BniL9Y

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Oficial da reserva da PM é preso por posse ilegal de armas de fogo em São Luís

Além das armas, a polícia apreendeu uma grande quantidade de dinheiro e munições na casa do PM, no bairro Anjo da Guarda

A Polícia Civil do Maranhão prendeu, nesta quarta-feira (18), um policial militar da reserva por posse ilegal de quatro armas de fogo de uso restrito. A prisão aconteceu no bairro do Anjo da Guarda, em São Luís.

O caso foi denunciado por meio de um aplicativo de mensagens. De acordo com a polícia, as denúncias apontaram que o policial militar mantinha as armas de fogo que não eram de sua propriedade e não tinham informações da sua origem. O nome dele não foi divulgado.

Um mandado de busca e apreensão foi expedido e diligências foram feitas na casa do suspeito. Ao chegar no local, os policiais encontraram as armas de fogo, sem registro, além de munições e mais de R$ 10 mil em espécie.

Diante do material apreendido, o PM foi levado para a sede da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (SENARC), onde prestou depoimento.

Em seguida, ele foi encaminhado ao Sistema Penitenciário do Maranhão onde vai permanecer à disposição da Justiça.

Jovem é assassinada pelo namorado em Peri Mirim; ele se suicidou em seguida

No fim da manhã dessa terça-feira (17), a jovem Tanieli Amorim Diniz, de 16 anos, foi estrangulada até a morte pelo namorado, Cidierdy Melo Buais, de 31 anos, no município de Peri Mirim, a 95 km de São Luís.

O crime foi registrado por volta das 11h, no bairro Portinho, na zona urbana da cidade.

A PM informou que encontrou Cidierdy pendurado pelo pescoço com um cabo de TV. Já Tanieli foi encontrada com um cabo de carregador de celular enrolado no pescoço, deitada na cama.

A guarnição fez o isolamento do local para preservar a cena do crime e acionou a Polícia Civil para realizar a perícia.

Em seguida, foi chamada a ambulância ao local para remoção dos corpos ao Hospital Municipal de Peri Mirim. 

Ainda não se sabe o que teria levado o homem a cometer o feminicídio e recorrer ao suicídio. Não se tem informações se a jovem sofria agressões ou mesmo ameaças de morte.

Homem morre após sofrer descarga elétrica ao manusear celular em Paço do Lumiar

Um homem de 46 anos, identificado apenas como Daniel, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto manuseava um aparelho celular, possivelmente conectado à tomada. 

O caso ocorreu nessa terça-feira, 17, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.

Segundo informações preliminares, familiares encontraram a vítima já sem vida dentro do quarto da residência onde morava.

A suspeita é de que o homem tenha recebido a descarga elétrica durante o uso do celular, que estaria ligado ao carregador na tomada no momento do incidente.

Ele foi encontrado deitado de costas na cama, segurando o celular que estava próximo à garganta.

Ao manusear um celular conectado à tomada, é crucial tomar precauções para evitar choques elétricos e outros acidentes.

Recomendações:

— Evite o uso do celular durante o carregamento

O uso do celular enquanto ele está conectado à tomada aumenta o risco de choques elétricos e pode causar superaquecimento do aparelho.

— Mãos secas

Nunca manuseie o celular com as mãos molhadas enquanto ele estiver carregando, pois a água é um bom condutor de eletricidade.

— Ambientes úmidos

Evite carregar o celular em locais com alta umidade, como banheiros, pois a água pode causar curtos-circuitos e choques.

— Carregadores originais

Utilize sempre carregadores e cabos originais, pois carregadores falsificados podem apresentar defeitos e riscos de choque.

— Adaptadores e extensões

Evite o uso de adaptadores e extensões, pois eles podem causar sobrecarga na tomada e acidentes.

— Chuvas fortes

Em caso de chuvas fortes ou trovoadas, retire o celular da tomada para evitar riscos de descargas elétricas na rede.

— Fones de ouvido

Evite usar fones de ouvido enquanto o celular estiver carregando, pois o fone pode conduzir eletricidade caso haja algum problema.

— Verifique o cabo

Antes de conectar o celular, verifique se o cabo e o carregador não estão danificados, com fios expostos ou qualquer sinal de desgaste.

— Supervisão

Se houver crianças em casa, supervisione o uso do celular durante o carregamento, garantindo que as precauções sejam seguidas.

— Descarte adequado

Se o cabo ou carregador estiver danificado, descarte-o em local adequado, seguindo as normas de descarte de eletrônicos.

— Superaquecimento

Se o celular esquentar muito durante o carregamento, interrompa o uso e verifique a temperatura antes de continuar.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Homem que encomendou a morte de mãe e filha vai a julgamento em São Luís

A Justiça marcou para o próximo dia 30 de junho o julgamento de Geraldo Abade de Souza, acusado de ser o mandante do duplo homicídio de Graça Maria de Oliveira e Talita de Oliveira Frizeiro - mãe e filha -, em São Luís.

O crime aconteceu no dia 7 de junho de 2020, dentro de uma residência no bairro Quintas do Calhau, em São Luís. Graça era ex-mulher de Geraldo e tinha 57 anos. Já a filha dela, Talita de Oliveira, tinha completado 27 anos e acabado de se formar em Engenharia Civil.

A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, seria uma disputa judicial pela divisão de bens entre Graça e Geraldo. Graça era sócia de uma empresa de locação de contêiner e, segundo a família, já tinha, na Justiça, o direito de metade dos bens. Já Talita era enteada de Geraldo e seria a herdeira legítima por parte da mãe.

Na época do crime, Geraldo viajou para Imperatriz para despistar a participação no crime, mas a polícia prendeu o autor, Jefferson Santos Serpa, que confessou a autoria e afirmou ter sido contratado por Geraldo, recebendo R$ 5 mil pela execução dos crimes.

Geraldo também foi detido, em Imperatriz, e atualmente segue preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Somente cinco anos após o crime, Geraldo será julgado, por volta das 8h15, no Salão Próprio da 3ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Sarney Costa, também em São Luís.

O g1 não conseguiu contato com a defesa de Geraldo Abade para se pronunciar sobre o caso.

Autor do crime já foi julgado

Jefferson Santos Serpa, que confessou ter matado Graça e Talita, foi julgado no dia 18 de agosto de 2022, pelos crimes de duplo homicídio, e condenado a 56 anos de prisão.

Na época, Jefferson Santos trabalhava como pedreiro na casa de Graça e Talita e matou as vítimas por estrangulamento e asfixia.

Jefferson Santos já tinha antecedentes criminais com um processo julgado na 2ª Vara de Entorpecentes de São Luís. Ele estava preso desde a época do crime e após a sentença, foi levado de volta para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

PM investigado pela morte de adolescente no Jardim São Cristóvão, em São Luís, é liberado após prestar depoimento na SHPP

Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas, de 16 anos.

Um dos quatro policiais militares investigados pela morte de um adolescente baleado durante perseguição policial, em São Luís, apresentou-se na manhã desta quarta-feira (11), na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

O PM compareceu acompanhado por um advogado, prestou depoimento e foi liberado. Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas.

O adolescente foi baleado no último dia 03, na Avenida 02, no Jardim São Cristóvão 1, em São Luís, quando estava pilotando a motocicleta do pai e não parou em uma abordagem da PM. Pedro Ricardo foi internado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde da última quinta-feira (5).

Segundo a PM, os quatro policiais envolvidos na ação já foram afastados das funções operacionais e tiveram as suas armas recolhidas. Além disso, um procedimento administrativo foi instaurado para a “rigorosa apuração dos fatos”.

Já de acordo com a Polícia Civil, “as investigações sobre a conduta dos PMs seguem sob coordenação da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), que já iniciou os trabalhos de coleta de depoimentos de testemunhas e familiares da vítima, bem como análise de imagens de câmeras de segurança próximas ao local do fato”.

Entenda o caso

Um adolescente de 16 anos, identificado como Pedro Ricardo Gouveia Chagas, morreu na tarde de quinta-feira (5) após ser baleado durante uma perseguição policial. De acordo com familiares, o caso aconteceu na última terça-feira (3), no Jardim Cristovão, em São Luís, quando a vítima pegou a moto do pai emprestada. Pedro chegou a ser levado ao hospital, mas, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu.

Imagens capturadas por câmeras de segurança mostram a perseguição e, em uma das gravações, é possível ouvir o barulho dos disparos. Pedro Ricardo pilotava a moto do pai quando foi abordado por uma viatura da polícia. Relatos da família indicam que o adolescente fugiu com medo de perder o veículo, já que era menor de idade.

De acordo ainda com os familiares, Após ser atingido por disparos nas costas, Pedro conseguiu chegar em casa. Sua família imediatamente o levou ao Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), onde ele passou por uma cirurgia.

Durante o procedimento, os médicos removeram parte do fígado do jovem e relataram danos a outros órgãos vitais. Apesar dos esforços médicos, incluindo tentativas de reanimação após paradas cardíacas, Pedro não sobreviveu.

A família afirma que o jovem era um estudante e nunca teve problemas com a polícia.

Com informações do g1 MA

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quarta-feira, 11 de junho de 2025

Homem que matou a ex-companheira é condenado a mais de 24 anos de prisão em Imperatriz; ele responde a processo por outro feminicídio

 

Wendel Silva Machado, que matou a sua ex-companheira Carla Tayra Sousa de Oliveira, foi condenado a 24 anos e 9 meses de prisão em Imperatriz. Carla foi morta a facadas em janeiro de 2021.

Na época do crime, a vítima tinha 19 anos. Wendel Silva e Carla Tayra se conheceram pela internet, tiveram um relacionamento e chegaram a morar juntos por sete meses, antes de ser morta pelo acusado. O corpo foi encontrado na Avenida Pedro Neiva de Santana, no Bairro Camaçari.

Segundo informações de testemunhas, por volta da meia-noite dessa terça-feira (12), uma caminhonete Hilux, de cor prata, foi vista no local onde o corpo foi encontrado. Carla Tayra foi morta com uma profunda facada no pescoço e com perfurações em várias partes do corpo.

A prisão do assassino aconteceu em um bar na Rua Rio Grande do Norte, no Bairro Bacuri, onde estava desde cedo. No momento em que os policias militares chegaram ao local, ele jogou a chave da caminhonete Hilux debaixo de um balcão e informou que estava de moto.

Depois de pegarem a chave da caminhonete, os policiais foram ao veículo para fazer averiguação e encontraram manchas de sangue no painel. O chapéu que ele usou no momento do crime, conforme uma testemunha que gravou vídeo, foi encontrado no banco traseiro da Hilux.

Wendel passou três meses preso, mas foi liberado para responder pelo crime em liberdade.

Outro feminicídio

Além desse crime, Wendel responde por outro feminicídio. Em agosto de 2024 ele matou, a golpes de faca, a ex-companheira indígena Joanilde Paulino Guajajara, de 33 anos, em Amarante do Maranhão, a 683 km de São Luís.

Na época, a polícia informou, ainda, que a vítima tinha quatro filhas, todas menores de idade, sendo duas com Wendel. O casal estava junto desde 2014, quando ela foi agredida pela primeira vez pelo marido, que chegou a ser autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal.

A mulher foi morta na frente de duas crianças. Joanilde, que era técnica de enfermagem e trabalhava no Centro de Parto Normal da Secretaria de Saúde de Amarante do Maranhão. Após o crime, ele foi preso e aguarda agora ao julgamento do feminicídio.

Com informações do G1

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terça-feira, 10 de junho de 2025

Assaltantes invadem casa de pai de deputado e roubam carros e joias em Timon

A residência de Otávio Bello, pai do deputado estadual Leandro Bello (Podemos), foi alvo de uma invasão criminosa no município de Timon, a 431 km de São Luís, nessa segunda-feira, 9. 

Seis indivíduos armados, incluindo quatro com tornozeleiras eletrônicas, entraram na casa após render o caseiro e aguardar a chegada de Otávio para entrar no imóvel.

Durante a ação, eles utilizaram explosivos para abrir um cofre, de onde foram levados pertences valiosos e dois veículos da família.

O assalto ocorreu em uma área rural, a aproximadamente 10 km da sede do município, nas imediações da estrada que conduz ao povoado Castelo.

A Polícia Militar foi acionada imediatamente e está em busca dos suspeitos na região.

Com informações de o Informante

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Motorista de aplicativo é morto a tiros no bairro Goiabal, em São Luís; crime teria sido motivado por ciúmes

Um motorista de aplicativo, identificado como Sancler Cardoso dos Santos, de 27 anos, foi assassinado a tiros no início da tarde desta segunda-feira (9), no bairro Goiabal, em São Luís.

No momento do homicídio, uma adolescente de 17 anos também foi baleada, mas foi socorrida e levada com vida por populares ao hospital. Ela não corre risco de morte.

O homicídio e a tentativa de assassinato aconteceram na Rua Agenor Vieira, que fica atrás do prédio da Justiça Eleitoral. O suspeito de cometer o crime foi identificado como Marcos Vinícius Lima Dutra, de 27 anos.

Segundo informações preliminares do 9º Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), o crime teria sido praticado porque Marcos Vinícius estava com ciúmes da namorada, a adolescente de 17 anos, com o motorista de aplicativo. O suspeito acreditava que ela estava se relacionando com Sancler.

De acordo com o soldado Câmara, do 9º BPM, a princípio a polícia não descarta a hipótese de que o crime tenha sido premeditado.

“As informações que colhemos no local do crime é que poderia ter sido premeditado, pois ele (Marcos Vinícius) convidou a namorada para passar a noite na casa dele. Então ele conseguiu ter acesso ao celular dela e mandou mensagem para o outro rapaz (Sancler Cardoso) vir buscar ela. Quando ele veio buscar, chegou aqui e foi recebido a tiros e acabou não resistindo”, explicou o PM.

Ainda segundo a Polícia Militar, Sancler foi alvejado dentro do próprio carro com cerca de 9 tiros. Um desses disparos atingiu a namorada de Marcos Vinícius na região do rosto. Ela foi levada para o Hospital Municipal Dr. Djalma Marques (Socorrão 1) e passa bem.

Após o crime, Marcos Vinícius fugiu em uma motocicleta e está sendo procurado pela polícia.

Sancler Cardoso dos Santos era eletricista e, quando estava de folga, fazia viagens como motorista de aplicativo.

Com informações do g1 MA

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Adolescente é morto durante perseguição policial no Jardim São Cristóvão, em São Luís; familiares e amigos protestam em velório

 

O adolescente Pedro Ricardo Gouveia Chagas, de 16 anos, foi morto durante uma perseguição policial, na noite da última terça-feira (03), por volta das 19h, na Avenida 2, no Jardim São Cristóvão 1, em São Luís.

Pelas informações, Pedro pegou a moto do pai para ir tomar banho na casa da avó. Quando passava pela Avenida 2, uma viatura da Polícia Militar começou a persegui-lo. 

“Os PMs dispararam vários tiros, sendo que um deles atingiu Pedro nas costas. Foi uma grande maldade”, relata uma pessoa da família.

Após ser atingido, o adolescente conseguiu chegar na casa da avó, pedindo socorro. O pai e um tio levaram-no imediatamente ao Socorrão 2, mas ele não resistiu e morreu.

No velório, que está sendo realizado nesta sexta-feira (06), familiares e amigos, fizeram um protesto para pedir justiça e que a morte do adolescente não fique na impunidade. 

O sepultamento acontecerá por volta das 16h de hoje no cemitério do Bom Jardim, na zona rural de São Luís.

Até o momento, os policiais que participaram dessa abordagem criminosa ainda não foram identificados. O Comando Geral da PM também não se manifestou sobre o caso.

Imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais ou de residências, localizadas ao longo da Avenida 2, poderão ser utilizadas para revelar como se deu essa perseguição e ação desastrada dos PMs.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Mateus Supermercados é condenado a pagar apenas R$ 3 mil por tortura de cliente acusada de furtar produtos, em São Luís

Três funcionários foram condenados a três anos de prisão, em regime aberto. "Não teve justiça nenhuma. Até mesmo porque apanhei. Fui injustamente humilhada e o dinheiro que querem dar não dá nem pra pagar os honorários do advogado", contou Jacqueline.

O Mateus Supermercados e  três funcionários foram condenados pela Justiça no caso envolvendo a Jacqueline Debora Costa de Oliveira, que afirma ter sido torturada dentro de uma sala no Mix Mateus do Araçagy, em São Luís.

O caso aconteceu na manhã do dia 20 de julho de 2021, quando Jacqueline entrou como cliente no estabelecimento e foi acusada de roubar produtos. Ela nega o furto e diz que sofreu agressões verbais e físicas, com pedaços de ripa, por parte de um vigilante, um gerente, e outra funcionária do supermercado.

Sobre a sentença

A empresa e os funcionários foram julgados em processos distintos. O g1 teve acesso às sentenças, proferidas em fevereiro e abril deste ano pela 1ª Vara Criminal e a 5ª Vara Cível de São Luís.

Na esfera cível, o Mateus Supermercados foi condenado a pagar uma indenização de R$ 3 mil por ser responsável pelos danos causados pelos funcionários no exercício de suas funções. Já no âmbito criminal, os três funcionários acusados de participar das agressões foram condenados a três anos de prisão, em regime aberto. São eles:

Diego Costa Diniz - Gerente do setor de prevenção de perdas. Acusado de participar da coação contra Jacqueline para confessar o suposto roubo, de proferir agressões verbais contra a vítima e não chamar a polícia para intervir no suposto crime.

Edmara Efigênia da Silva e Silva - Funcionária do setor de prevenção de perdas. Segundo as investigações, ela participou da abordagem da vítima, ajudou a conduzi-la à sala onde ocorreram as torturas, e também agrediu Jacqueline nas mãos com um pedaço de madeira.

Edmilson Santos Pereira Júnior - Membro da equipe de segurança do supermercado e tido como um 'vigilante' pela vítima. Ele foi acusado de abordar a vítima e levá-la à 'sala de tortura', além de ter agredido Jacqueline com 'ripadas', nos braços e nas pernas.

No entanto, Jacqueline afirma que irá recorrer da sentença, pois considera baixos e injustos os valores e a penas impostas aos réus.

"Não teve justiça nenhuma. Até mesmo porque apanhei. Fui injustamente humilhada e o dinheiro que querem dar não dá nem pra pagar os honorários do advogado", contou Jacqueline.

O g1 não conseguiu contato com as defesas de Diego, Edmara e Edmilson. Para a polícia, durante os interrogatórios, todos os réus negaram as violências contra Jacqueline, afirmando que a abordagem foi feita de forma correta e com intenção de esclarecimento.

As defesas de Edmara, Edmilson e Diego também mencionam um suposto histórico de furtos da vítima como justificativa para a abordagem e a condução à sala de segurança.

Questionado pelo g1 sobre a sentença e se os três ainda funcionários ainda fazem parte da empresa, o Mateus Supermercados declarou apenas que não irá se pronunciar sobre o assunto.

Sobre o caso

Jacqueline afirma tudo começou quando ela foi ao supermercado para comprar comida, mas acabou saindo sem nada porque tinha esquecido o cartão de crédito. Foi então que o segurança do Mateus Supermercados a agarrou pelo braço, já na região do estacionamento, e a levou para dentro de uma "Sala de Prevenção de Perdas", onde iniciaram as agressões.

"A vítima permaneceu sob guarda dos denunciados na sala de prevenção por cerca de uma hora, mesmo não tendo sido encontrado com ela nada ilícito, tempo em que foi agredida com um objeto de madeira, apanhando ripadas nos braços e pernas, além de palmatória", aponta o inquérito policial.

Dentro da sala, os funcionários também disseram que ela era membro de uma quadrilha que rouba produtos de supermercados. No local, tiraram fotos dela, enviaram para diversas pessoas, e tentavam fazê-la destravar o celular para entregar outras supostas comparsas.

"O vigilante e uma funcionária foram muito agressivos. Eles desligaram a câmera que tem dentro da sala e iniciaram uma sessão de tortura. Não encontraram nada na minha bolsa, pegaram umas garrafas de gim e tentaram forjar que eu tinha roubado. Disseram ainda que era pra eu 'entregar as pessoas', me mostraram fotos de mulheres que eu nunca vi na vida. Eu ainda destravei o celular, mas mesmo assim fui muito agredida", relata Jacqueline.

A mulher disse ainda que a tortura só terminou quando um policial à paisana chegou ao local, após uma hora e meia, e começou a dizer aos funcionários do supermercado que tudo ali estava errado.

"Um policial entrou e me viu na sala. Depois o vigilante me levou para a parada de ônibus tentando me convencer a não denunciar porque eles já estavam me liberando. Eu sou mãe de família, tenho meus filhos, e fui muito humilhada. Falei com meu advogado e decidi denunciar", declarou.

Na época, o Grupo Mateus afirmou que foi montada uma sindicância para apurar o caso e que a conduta relatada não condiz os procedimentos e valores da empresa.

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