Rádio Voz do Maranhão

sexta-feira, 15 de março de 2019

Presa quadrilha que fraudava boletos e causou prejuízo de R$ 500 mil ao condomínio Grand Park Parque das Árvores

As investigações foram iniciada em 27 de setembro de 2017, com um elevado grau de complexidade, tendo em vista que entre os membros dessa associação criminosa havia um servidor público federal com avançados conhecimentos em TI.
A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na manhã desta sexta-feira (15), suspeitos de integrar uma associação criminosa especializada em fraudar boletos de cobranças de taxas condominiais. Os mandados de prisões preventivas e de buscas e apreensões foram cumpridos por policiais do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC) e do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD).

Os integrantes da quadrilha foram identificados como Wennys Carlos de Sousa Oliveira, de 31 anos, servidor público e proprietário da empresa “Login Soluções Web”; Isaac Pereira do Nascimento, de 31 anos; Leide Dayana Dias Silva, de 31 anos; e Reinaldo Castro Araújo, de 38 anos, que estava foragido, mas se apresentou na Seic, nesta sexta-feira.

A quadrilha criminosa adulterava o código de barras de boletos de cobranças por meio de um sistema de computador (software/aplicativo, específico para condomínios) que gerava esses boletos de cobranças. Uma vez pagos pelos condôminos, os valores não eram creditados na conta do condomínio, mas sim na conta de uma empresa gerida pelo grupo criminoso.

Ficou demonstrado através das análises financeiras realizadas pelo LAB-LD que o dinheiro desviado era transferido das contas da empresa para as contas dos membros do grupo criminoso. Estima-se um prejuízos de aproximadamente 500 mil reais ao longo de 3 anos (2015 a 2017) ao residencial Parque das arvores "Grand Park", deixando o condomínio sem condições de manutenções básicas ou mesmo de sustentabilidade.

As investigações foram iniciada em 27 de setembro de 2017, com um elevado grau de complexidade, tendo em vista que entre os membros dessa associação criminosa havia um servidor público federal com avançados conhecimentos em TI.

Ficou demonstrado nos autos do inquérito policial inerente, que os investigados praticaram condutas amoldadas aos tipos penais:

- art. 171, CP (estelionato)
- art. 299, CP (falsidade ideológica)
- art. 288, CP (associação criminosa)
- delitos previstos na lei 9.613/1998 (lavagem de dinheiro).

Os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário de Pedrinhas e estão à disposição da Justiça.

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