O
ex-presidente citou mais de uma vez o governador do Maranhão durante entrevista
exclusiva na sede da PF de Curitiba
Em entrevista concedida aos jornais El
País e Folha de S. Paulo na manhã da última sexta-feira (28), na sede da
Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva citou
Flávio Dino ao apontar as atuais e promissoras lideranças no Brasil.
Questionado sobre como ele vê o quadro da esquerda brasileira, Lula responde:
“Eu
acredito que a esquerda brasileira está acumulando um conjunto de pessoas muito
importante. Vamos pegar o PT. Apesar de algumas pessoas não gostarem, é um
partido muito forte. Aliás eu posso dizer que é o único partido efetivamente
organizado em todos os estados brasileiros. Com cabeça, tronco e membros. Você
tem o Ciro Gomes, que é uma figura importante no Brasil. Você tem o Flávio Dino, que é uma figura importante no Brasil. Tem
alguns governadores importantes do PT, na Bahia, no Sergipe, no Ceará e no Rio
Grande do Norte. Alguns governadores importantes do PSB. Tem uma novidade
política no Brasil, que não teve um bom desempenho eleitoral mas é um menino
que vai crescer muito, que é o companheiro Boulos.”
Ao falar de Ciro Gomes, o ex-presidente
volta a citar Dino. “Como eu gosto do Ciro, o dia em que ele pedir para me
visitar, eu vou aceitar que ele me visite aqui, para ter uma conversa boa com
ele. Porque eu gosto dele. Eu gosto do Flavio Dino”, pontua.
Apoio
mútuo
No dia 23 deste mês, Dino já havia se
declarado favorável à soltura de Lula. Em suas redes sociais, defendeu um
julgamento “baseado nas leis” e chamou de “juridicamente absurda” a sentença
sobre o triplex. Naquele dia, o recurso do ex-presidente seria lido pela Quinta
Turma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
A decisão foi reduzir a condenação do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá (SP) de
12 anos e um mês de prisão, como foi definido pela segunda instância da Justiça
Federal, para 8 anos e 10 meses.
Embora reduzido, durante a entrevista Lula
afirma diversas vezes estar disposto a provar sua inocência. “Não tem problema
que eu fique aqui para o resto da vida. Quem não dorme bem é o Moro, Dallagnol
e o juiz do TRF-4 [que confirmou sua condenação em segunda instância]”, diz.
De
O Imparcial
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