O governador do Maranhão, Flávio Dino, ex-juiz
federal, comentou na sua conta do Twitter, na manhã desta sexta-feira (5), a
capa da revista Veja e os recentes vazamentos envolvendo Moro e Dallagnol: “um
juiz não pode rasgar as leis para satisfazer interesses ou sentimentos
pessoais”, disse.
Para Dino, o caso é mais grave do que
“desequilibrar a balança”, como mostra a capa da Veja. “Ela simplesmente não
existia”, afirmou.
“Se o juiz é parcial, ele não é juiz de
verdade, portanto tivemos processos sem juízes. Se não havia juiz, é farsa, não
processo legal. Como não houve processo legal, não há Justiça. Portanto, é mais
grave do que desequilibrar a balança. Ela simplesmente não existia.”
Um juiz não pode:
1) esconder provas para burlar a
competência do Supremo;
2) determinar previamente se uma delação
será feita ou não;
3) determinar, fora do processo, “próximos
passos” para uma das partes;
4) rasgar as leis para satisfazer
interesses ou sentimentos pessoais.
Em parceria com o site The Intercept, a
revista Veja divulgou novos diálogos que comprovam o conluio entre o ex-juiz,
Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, na operação Lava Jato, para
desenvolver um processo de Lawfare com o objetivo de incriminar, prender e
tirar do processo eleitoral o ex-presidente Lula.
Se o juiz é parcial, ele não é juiz de verdade, portanto tivemos processos sem juízes. Se não havia juiz, é farsa, não processo legal. Como não houve processo legal, não há Justiça. Portanto, é mais grave do que desequilibrar a balança. Ela simplesmente não existia.— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 5, 2019
Um juiz não pode:— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 5, 2019
1) esconder provas para burlar a competência do Supremo;
2) determinar previamente se uma delação será feita ou não;
3) determinar, fora do processo, “próximos passos” para uma das partes;
4) rasgar as leis para satisfazer interesses ou sentimentos pessoais.
Uma das pedras basilares do liberalismo político é a imparcialidade do Judiciário. Sem ela, não há segurança jurídica. E fica impossível termos bom funcionamento da economia, da política, de outras instituições. No “vale tudo”, TODOS perdem.— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 5, 2019
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