Não tem adiantado muito o alerta dado por
autoridades responsáveis: “Mantenham o isolamento, pratiquem o distanciamento social.
O vírus é letal, mata mesmo”. Bancos, lotéricas, feiras, lojas e supermercados
continuam lotados.
Grande parte da população de São Luís parece ser
desinformada, ou é cega e surda. Ou acredita em um falso Messias. Impossível
não ter conhecimento da tragédia que abala todo o planeta, com mais de 220 mil
mortes. No Brasil, são mais de 5 mil mortos e caminhamos para um dos piores
cenários. No Maranhão, já temos 184 mortos. 184 famílias dilaceradas.
No ritmo que estamos indo, não demora muito e
pessoas estarão morrendo em casa, como já ocorre em São Paulo. Se chegarmos a
isso, não será por falta de aviso. Constantemente o governador tem alertado
para a necessidade de manter o isolamento. Mas é ignorado por muitos.
Acredito que estejam seguindo a orientação do
presidente irresponsável e inconsequente, o falso profeta, o enviado de
Lúcifer. Se dependesse dele, todo os brasileiros estariam nas ruas. Para salvar
a economia. Essa é a grande preocupação dele.
Sobre o que ele acha de 5 mil mortos? “E daí?
Lamento. Quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagres”. É com
deboche que ele trata os mortos e seus familiares, num momento de dor, quando
esperam um mínimo de consolo. Bolsonaro é frio. Frieza típica de homens cruéis,
perversos. É um genocida.
Irresponsável, procura culpados por essa tragédia.
Culpa os governadores que, sozinhos, têm se desdobrado para tentar evitar o
caos. Uma batalha muito difícil. Em alguns estados, os números de infectados e
mortos crescem aceleradamente. Hospitais superlotados, sem leitos de UTI,
pacientes agonizando, com falta de ar. Falta respiradores. Mais mortes.
Cemitérios lotados.
Com 100% das UTIs ocupadas, Flávio Dino, por
exemplo, tem-se desdobrado para comprar respiradores. Chegaram mais 104. Mais
27 leitos de UTI entraram em operação. Um alívio imediato. Na próxima semana,
mais 130 leitos disponíveis. Hospitais de campanha estão sendo montados. A
corrida para salvar vidas.
A desobediência de parte da população joga contra
todos esses esforços. E piorou depois que o presidente genocida passou a
defender a abertura do comércio. O gado foi na onda e está levando o país para
a cova.
É isso mesmo: em São Luís, quem continuar ignorando
o isolamento e achando que o vírus é só uma gripezinha, está colocando a
própria vida – e as de outros – em risco. Poderá faltar cemitério.
Nesta quinta-feira, a Rua Grande, o coração do centro comercial de São Luís, estará bloqueada. E que venha o lockdown, o bloqueio de todas as
atividades! Economia se recupera; vidas perdidas, não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário